sábado, 26 de novembro de 2011

Amigos? Só quando convém...

Todos os relacionamentos na vida da gente demandam de tempo.

Devemos tirar tempo para TRABALHAR, afinal, precisamos nos sustentar, realizar sonhos, conquistar bens,

Devemos tirar tempo para NAMORAR, afinal, ninguém é feliz sozinho,

Precisamos deixar espaço reservado na agenda para a FAMÍLIA, que é a base de tudo, é aquela que vai estar ao nosso lado sempre, independente de quem somos ou nos tornamos,

E devemos deixar algumas horinhas de reserva aos nossos AMIGOS, pois, quando algo vai errado em todas as circunstâncias aí acima, são eles que podem nos confortam, apoiam, ouvem ou fazem a gente ter horas de amnésia, esquecendo preocupações e abrindo espaço apenas para o sorriso e a diversão.

Amigo, te compreende, ouve, abre mão de algumas coisas em nome do colo que você precisa

Amigo, procura por você porque se interessa pela sua vida

Amigo não espera por convites para ir a sua casa, ele simplesmente liga e diz “to indo aí”

Amigo divide a vida dele com a gente

Amigo que é amigo, age de forma recíproca, não egoísta, se achando o centro das atenção, achando que só a vida dele importa se é um lado deve ser presente, participar e se importar

Ninguém ama sozinho, ninguém briga sozinho e ninguém mantém uma amizade sozinho, precisa haver retribuição...

Pensa aí como seus amigos agem com você e sacuda a árvore das amizades para caírem as podres.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Devaneando...





Relacionamentos por si só já são todos complicados. Seres humanos são menos decifráveis que aquele seu bichinho de estimação que não fala, só late.


Enfim, as pessoas têm cabeças muito estranhas e fica quase impossível entender certas atitudes delas, mas nem por isso devemos deixar de tratar bem quem assim nos tratar, e nem por isso, devemos deixar de ficar atentos e para não tratarmos como prioridade quem nos trata como opção.

domingo, 6 de novembro de 2011

Breve pensamento




Como a vida é engraçada. Passamos anos trabalhando, estudando, buscando alcançar um espaço no mercado de trabalho, ser reconhecido e trilhar um caminho de sucesso.

Durante os anos que tentamos, planejamos coisas, abrimos mãos de outras e assim por diante. Em muitos momentos pensamos em desistir, em mudar de planos ou simplesmente em deixar a vida levar a gente, sem forçar muito ou tentar interferir naquilo que nos é reservado.

E sabe....acho que é esse o caminho. Nós passamos a vida inteira querendo ditar as regras desse jogo de xadrez chamado cotidiano. Mas na verdade parece que o que deve ser feito mesmo é parar de pensar no que pode acontecer e curtir o que se tem, com foco, concentração e atitudes.

Demoramos anos para perceber que abrir caminhos não precisa ser o mesmo que discordar com tudo que nos é oferecido, mas que é justamente o contrário, aceitar o que nos surge e fazer disso a melhor oportunidade das nossas vidas.

O ser humano é o bicho mais teimoso e essa mesma teimosia atrapalha o nosso próprio caminho. A gente se enrola nas próprias pernas e cai. E quando cai ainda acha que alguém derrubou. Santa complexidade existencial e misericordiosa mania de perseguição.

Enfim....repare o que possui e não no que lhe falta. Concentre-se na sua vida, esqueça as quantas anda a dos outros. Faça sua roda girar e não se preocupe com a velocidade dos outros, afinal, a direção é sempre mais importante que a velocidade.

domingo, 7 de agosto de 2011

Aos amores




Aos amores impossíveis...


...tempo



Aos amores que adormeceram...


...um novo dia



Aos amores felizes


... um mundo completo



Aos amores distantes...


... o amadurecimento



Aos amores antigos


... a eternidade do momento



Aos amores doces...


... o sabor da felicidade



Aos amores amargos


... o açúcar da tolerância



Aos amores frios...


... o calor do abraço



Aos amores quentes...


...um beijo na chuva



Aos amores verdadeiros


... a sabedoria do saber amar



Aos amores que ainda não chegaram...


... a certeza de que um dia vem



E aos amores que se foram...


...a saudade e boa sorte



Aos amores, sejam quais forem...


... que levem algo de mim e deixem um pouco de si...


... que valham sempre a pena...


... que somem e multiplique...


... que me tornem alguém absoluto...


... que sejam eternos enquanto durem...


... e que durem o tempo suficiente para me convencer que...


... o amor é o encontro de duas almas.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Me tormenta e atormenta





Os seus olhos dizem muito
Revelam que ama
E também que odeiam
O que querem
E aquilo que evita

Teus gestos acusam
Evidenciam desejos
Acusam vontades
Recusam a minha ausência
Pedem pela minha presença

Suas palavras revelam
Mas também escondem
Revelam o que espera de mim
Mas escondem o que dará de ti
Se for assim o que me resta fazer?

Eu não sei se vou ou fico
Se te olho também e digo
Digo baixinho como te vejo
Ou grito que te quero
O quanto te espero

É, eu não compreendo
Seu mistério me assombra
Seu olhar me amolece
Tudo em ti é enlouquecedor

É hoje meu maior desafio
É tão suave como a água do rio
Mas ao mesmo tempo tão agitado
Inquieto como o mar em dia de tormenta
Aliás, você me atormenta

Delicadeza e mistério
Um estranho amor
Um louco querer
Olhos, gestos
Palavras, movimento
Silêncio e multidão

É sim a minha maior confusão
Mas siga comigo
Deixa-me gostar de você assim
Ama-me assim, ao seu modo
E não me diga nunca não
Para gente ter certeza que nunca fomos em vão

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O que te atrapalha


Dia desses abro meu MSN e um amigo havia me deixado a seguinte mensagem off-line:Que Deus ilumine cada vez mais sua vida e que os dias de ventos fortes apenas afastem as folhas que impedem você de visualizar a beleza do teu jardim”.
Fiquei pensando, pensando no sentido da frase, em cada palavra e o significado delas e o que mais me chamou a atenção foi “que os dias de ventos fortes apenas afastem as folhas que impedem você de visualizar a beleza do teu jardim”.
Ou seja, temos um jardim imenso de oportunidades na nossa frente. Vivemos rodeados de grandes pessoas, de pequenas também, mas temos constantemente a oportunidade de aprender a lidar e saber como tratar cada uma delas da maneira que merece.
Deus nos coloca em um jardim, que é a vida e espera que nós consigamos regar as flores e plantar novas sementes que germinem e cresçam com sucesso, mas o que fazemos? Ao invés de fazer o trabalho que Deus nos designa, a gente se desvirtua, segue o caminho que todo mundo segue para nos sentirmos mais iguais e aceitos e acabamos andando em círculo como muitas pessoas.
Reclamamos todos os dias dos problemas da vida e não percebemos neles a oportunidade de crescer e de fazer diferente, enfim, nos tornamos iguais a todos. Produção em série sabe, todo mundo na mesma embalagem e com o mesmo rótulo.
Somos nós os responsáveis por fazer das nossas vidas o que ela é. Nossa vida é reflexo de nossas atitudes e toda hora nos preocupamos com as atitudes que vamos tomar não pela consequência que ela possa trazer para nossa vida, mas sim pelo que os outros vão pensar, como se os outros fizessem algo por nós e para orientar nossos dias.
Temos um jardim magnífico a nossa frente, temos a oportunidade de andar por ele e vê-lo todos os dias ali, mas o que fazemos? Buscamos atalhos para encurtar o caminho ao qual desejamos chegar e entramos na mata fechada, cheia de espinhos e perigos e quando fazemos isso como reagimos? Reclamamos dos espinhos, dos obstáculos, da umidade, do lodo e não nos damos conta que esse caminho foi o que escolhemos.
Alguns de nós recebemos em determinado momento da vida a chance de escolher voltar atrás, rever o modo de vida, as atitudes e compreender que aquilo que se desenhou da vida até ali, não é aquilo que constará no livro que já foi escrito para gente por uma força maior. Esse momento acontece quando alguém que amamos nos deixa, quando perdemos o emprego, quando perdemos um amigo ou quando algum plano muito desejado não se efetiva e o sentimento de frustração começa a nos afogar.
Aprendemos com as perdas e normalmente na adversidade nosso primeiro sentimento é desistir, quando na verdade deveria ser “agora sim que vou lutar com mais força”. Vivemos no jardim lembra? Aquilo que não nos mata, nos fortalece e Deus só nos dá cargas que conseguimos carregar e que de alguma forma nos ensinam. Os momentos ruins são os fortes ventos que afastam as folhas que nos impedem de visualizar a beleza do nosso jardim. Decida ouvir o que Deus tem a dizer em vez de procurar se defender dele.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Miscelânea sentimental

O valor de uma pessoa não é medido pelo tamanho mas sim pela grandeza de suas atitudes. O mesmo vale para as amizades. Não são medidas pela proximidade, presença ou distância das pessoas, mas sim do respeito que demonstram ter uma pela outra e pelo carinho que dedicam.

Acredito que além de respeito, a palavra consideração seja muito boa para os casos de amizades, relações com colegas de trabalho e até mesmo marido e mulher.

Considerar o que os outros pensam, considerar como o outro se sente e considerar como nossas atitudes podem de repetente mudar tudo, se não considerarmos algumas coisas.

Delicadeza, gentileza, afeto e respeito são sentimentos que não deveriam ser artigos de luxo, caríssimos pela sua raridade. Sentimentos assim são praticamente obrigação de uma pessoa para com as outras.

Além desses, outra lista de recomendações se faz necessária para a boa convivência com amigos, colegas e amores. Mas lista aumenta, lista diminui sempre caio nas mesmas palavras: RESPEITO, CONSIDERAÇÃO.

Quando numa relação, seja ela qual for, essas duas palavras não balizarem nossas atitudes, um dia a casa cai. Acredito que sem essas duas “regrinhas” fica mais fácil abalar uma história.

A vida nos colocar diante de situações que precisamos provar aos que amamos, que os consideramos, que nos são importantes e especiais. Muitas vezes deixamos as pessoas passarem pelas nossas vidas sem que saibam o quanto são importantes e o quanto representam para nossos dias.

A falta de palavras, as atitudes equivocadas, o esquecimento, a pouca gentileza, a vergonha de demonstrar afeto, a não consideração com o sentimento do próximo, tudo isso nubla relações, estraga amizades, afasta amores.

Mas o que recupera qualquer história é a grandeza de estar perto de quem você gosta independente da situação, é saber pedir desculpas quando magoamos alguém, é provar de alguma maneira que a distância magoa, que a ausência faz sofrer e que a presença é indispensável, seja essa presença como for...

Pode levar tempo, mas as palavras ditas de coração sempre trazem para perto da gente aqueles que achamos que em algum momento da vida perdemos...

O tempo cura tudo. Mágoas, dores, tristezas. Ele afasta e aproxima as pessoas, mas ele só age conforme nossas próprias atitudes.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Viver cansa...




É a vida será sempre uma eterna incógnita, uma incerteza personificada nos tempos. Se encararmos o mundo, o universo, como uma peça teatral de grande magnitude, saberemos, quase de certeza, que a vida desempenha um papel secundário. A vida é a personagem misteriosa cujo destino e desfecho serão sempre suspense total.

No decorrer de cada dia, cada gota temporal, o nosso corpo, para além do desgaste da existência, perde mais uma incógnita. A ganhamos certezas ao vivermos; a certeza de que amanhã será sempre mais um dia. Viver não trás nada de novo pois, hoje em dia, vivemos rotina, ciclos. Filosofando pelos tempos, nós hoje em dia somos o produto, sempre inconstante, da nossa História. Se tomarmos como História o nosso passado, então a história somos nós. Porque todos os humanos são feitos de passado.

Viver, para os que pensam, torna-se exausto. A exaustão vem da frieza que, quase que inconscientemente, criamos. A nossa protecção peranto o mundo que nos rodeia. Mas o frio, o nosso coração, a nossa alma, alimenta-nos. É o pão nosso de cada dia. Sugamos do mundo o seu ódio e assimilamos mais frieza, crueldade e indiferença. Quem tiver um pingo de inteligência não liga ao mundo. Ele nunca nos ligou, nem é agora que o vai fazer. Interliguem-se com aqueles que amam, vivam os momentos, os instantes, com essas pessoas... Porque o resto é supérfluo.

Disseram-me, em tempos, uma frase. Aliás, escreveram-na num livro que me foi oferecido. Quero aplicá-la, agora e para sempre, àqueles que Amo

Viver todos os dias só cansa a quem não tem o privilégio de conhecer pessoas como tu...

Porque dentro da imensidão do ódio e da decadência, encontramos exceções.



Aqueles que nos impedem de por um termo à nossa vida...


(Texto de um autor desconhecido)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Empresas e potenciais


No contexto atual, a empresa que busca sustentabilidade precisa de competência e ser competente, em muitos casos significa evoluir e isso implica em diversos fatores. Implantação de tecnologia, aprimoramento de processos de trabalho, investimentos em marketing, contratação de uma equipe competente, comprometida e motivada e também nova forma de gestão/administração, além de, muitas vezes forçar a empresa a rever valores.

Podemos dizer que se uma organização não adotar novos procedimentos, uma nova linguagem e novas formas de interagir com seus públicos, ela corre o risco de ficar estagnada em um espaço que não evolui. Apenas permanece em um cenário delimitado, onde todo e qualquer serviço ou produto que seja oferecido aos clientes, seja pensado somente para atender as necessidades deles naquele momento, não movendo nesse mesmo cliente a expectativa de encontrar naquela empresa um novo padrão de atendimento e serviço.

A essa empresa damos o nome de empresa tradicional, pois ela abre mão de garantir espaços no mercado para apenas atender a expectativa de um grupo de pessoas que entende que uma renovação de valores pode ser arriscada, preferindo desta forma, manter a atuação que lhe é mais cômoda.

São nessas organizações também que não existe muita dinâmica no processo de gestão, e menos ainda abertura para que os empregados possam mostrar potencialidades. Assim, elas vêm correndo riscos de perder profissionais, uma vez que é crescente a busca das pessoas por locais de trabalho onde possam ampliar conhecimentos e se envolver em novos projetos.

Diante ou no mesmo mercado em que encontramos as empresas tradicionais, as organizações modernas também aparecem. Essas, por sua vez, tendem a trabalhar de outra forma, acompanhando a reorganização do mercado e caminhando ao lado das mudanças, para que assim, continuem competitivas e participativas no universo dos negócios. Essas empresas entendem que o mercado está em constante renovação e que, por isso, a rapidez com que elas devem se adaptar às mudanças é decisiva para que o impacto não se reflita na produtividade.
Organizações modernas permitem a participação dos públicos durante o processo de gestão. E isso significa que o cliente cada vez mais encontra nelas produtos com sua cara, bem como profissionais percebem nessas organizações, uma nova perspectiva de crescimento profissional.

Como consequência dessa realização, crescimento profissional e felicidade, as empresas obtêm melhores resultados, por isso, reforço a ideia de que as empresas modernas estão trabalhando para identificar o potencial empreendedor das pessoas e trazê-las para junto delas, formando assim uma equipe de excelência, onde o diferencial são as idéias. Resumindo. Quando uma empresa segue o pensamento que permitindo que as pessoas ajam de forma empreendedora, onde coloquem a criatividade, a ousadia em prática e visualizem oportunidades, com certeza ela tem resultados melhores e diferentes das demais organizações do mercado.

domingo, 24 de abril de 2011

Inferno astral


Não estranhem se o recesso acontecer. Ele está pintando por aqui. O inferno astral.

Talvez o oposto aconteça, espero que sim, afinal quando trocamos de idade um novo ciclo pode iniciar. Então, vamos ver o que rola.


Por hora posso resumir esse momento com a música da Cassia Eller...

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Amor de perto, amor de distante, mas amor.



Esse é um texto...digamos assim encomendado. Eu estava meio sem saber sobre o que escrever e pedi a sugestão a uma amiga. Na hora ela me disse: Relacionamentos à distância. Ri dela é claro, pois como eu, que, sequer tenho um relacionamento perto, vou escrever sobre relacionamento à distância? Mas em todo caso, vamos lá, afinal, não é tão difícil assim se colocar no lugar dos outros e eu também já ouvi muita história de amor assim.

Então vamos lá. Eu acho o amor por si só algo muito complicado. Tem uns que dizem que amor é uma coisa, outros que é outra e no final das contas ninguém explica coisa nenhuma, mas pelo menos fazem o certo, que é viver o amor, seja ele como for e o que for. Cada um tem uma convicção do que é o amor e de que ele representa na vida.

Amor de perto, penso eu que tenha lá algumas vantagens. Pensa comigo. Você está estressado, chateado, emburrado e mal humorado. Quem te arranca um sorriso só de dizer: “você fica lindo com esse beiço?”. Exatamente. Ela mesma.

Você, menina moça. Caminha pela casa querendo comer uma barra de chocolate, soltando fogo pelas ventas, TPM total e absoluta e quem te acalma dizendo sem motivo algum: “você é linda, senta aqui do meu lado que eu vou cuidar um pouco de você”? Quem?Quem?. Sim, ele mesmo (desde que ele seja um cara um pouquinho romântico. Se não for, esquece).

Mas e o tal de relacionamento à distância. Como será que funciona? Talvez ele seja melhor que o relacionamento pertinho porque não faz você enjoar da cara da pessoa, te deixa com saudade, faz você valorizar a presença do outro e cuidar melhor de quem você ama, quando ele ou ela finalmente estão perto de você.

Acho que essa é a grande jogada do amor. Cuidar de quem você ama, como se essa pessoa estivesse raramente do seu lado.

Se você tem um amor, gosta de alguém, não importa se essa pessoa está perto ou longe, se mora aqui ou lá, o que importa é a intensidade do carinho de vocês quando estão juntos. Valorizar quem temos ao lado; seja perto ou longe é o que de mais importante deve existir no amor. Respeitar quem amamos, mesmo que ele more no Marrocos e você aí, é essencial.

Quando se ama, se cuida e a distância não impede que o cuidado, a intensidade, o zelo e o afeto se abalem por alguns quilômetros de distância. Amor é isso. Um saber e sentir o outro dentro si e para isso não importa se ele está na sala e você no quarto ou se ela está em Lima e você aí.

Distância não importa, o amor sim. Tá, mas o que é amor mesmo?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Percebe e....




... Me escuta
Presta atenção em mim
No que meu coração quer dizer
Naquilo que meus olhos revelam

Me escuta
Pensa em mim não como apenas mais uma presença
Mas como uma futura ausência,
Alguém que pode partir ao entardecer

Me escuta
E ouça o que tenho pra te oferecer
O carinho e o desejo que quero te envolver

Me escuta
Entenda que não sou perfeito (a)
Mas perceba que sou quem te “pretende”

Me escuta
Analisa meus gestos
Observa minhas atitudes
Capte minhas intenções
Perceba o que sinto

Me escuta
Coloca sua mão no meu peito e sente
Aqui não bate só um coração
Mas mora também uma alma

Me escuta, me olha, me entende
Não tenha pressa,
Não entra nessa
Vem me descobrir

Me escuta
Eu penso sempre em você
Conjugo o verbo realizar todos os dias
Não são só palavras

Me escuta
Dá uma chance pra vida
Conta um pouco comigo
Deixa eu estar contigo

Me escuta
Eu quero te surpreender
Então deixa tudo acontecer

domingo, 17 de abril de 2011

Acredite. É preciso acreditar

Dia desses eu estava lendo em algum Blog algumas poesias. É, também gosto delas. A sensibilidade sem tamanho que se expressa por meio das palavras combinadas ou descombinadas é algo encantador. Bom, mas não é de poesia que eu quero falar. Não sou profunda conhecedora desse gênero, embora o admire e até tente fazer poesia às vezes.


Voltando ao Blog. Eu estava lendo uma poesia e lá o poeta escreveu que a palavra mais bonita do nosso idioma (na opinião dele) é a palavra amor. Não concordo. O amor é o sentimento mais bonito que se pode sentir e a magnitude dele quando dedicado a alguém de maneira sincera e verdadeira é uma espécie de anestésico. Remédio para cura de toda dor. Para mim, a palavra mais bonita do nosso idioma é a palavra “Acredite”. Não acredite entre aspas, mas acredite com o coração, com a alma, com toda força. Acreditar. Verbo que não sei se é do transitivo, intransitivo, se é do futuro do subjuntivo ou qualquer coisa totalmente diferente disso e sinceramente pouco importa.


O que vale é você acreditar. Muitas pessoas acreditam em si mesmas e realizam sonhos. Outras perdem todo dinheiro que têm por alguma razão, mas acreditam em si, em Deus e na força que têm e dão a volta por cima.


Existem aquelas também que acreditam que merecem dar uma segunda chance a si mesmos e depois de muito tempo usando drogas, depois de chegarem ao fundo do poço, acreditam em si, na família que têm e na capacidade que ainda tem de ser feliz e conseguem vencer o vício. Acreditar é requisito básico para qualquer vitória. Nas nossas caminhadas de vida, nos nossos dias, andamos, corremos atrás dos objetivos, batalhamos e às vezes vencemos.


Nem sempre conseguimos vencer é verdade, mas quando acreditamos naquilo que somos capazes de fazer quando estamos focados, mesmo que a gente perca, sabemos que podemos tentar outras vezes e que quem sabe na próxima seremos vencedores.


Acreditar, seja no que for, é muito importante. Eu acredito em Deus, conheço aqueles que preferem Buda. Tudo bem. Dentro de sua crença, se baseiam em alguma coisa ou em algum ser superior para levar a vida e buscar fôlego para correr atrás do sucesso, das alegrias e daquele amor que comentei lá no início. É claro que por vezes não acreditamos em nós mesmos.


A vida às vezes é tão complicada que a gente começa a achar que não é capaz de nada além naquilo que conseguiu até aqui. Tudo muito normal. Temos dias de altos e baixos. Eu mesma já deixei de acreditar em mim mesma algumas vezes. Aí precisei me dar conta que era isso que as outras pessoas queriam. Que eu abrisse esse espaço para que elas, dentro das convicções delas, conseguissem o lugar que eu sempre quis, afinal, elas acreditavam nelas mesmas. Podemos adormecer por alguns dias, mas não devemos adotar a escuridão como opção de vida. Podemos nos cansar, mas jamais fazer da nossa vida ilha.


Podemos desacreditar da nossa capacidade em momentos em que o peso da vida é muito grande, mas jamais podemos deixar de acreditar que podemos carregar o peso e atravessar a linha de chega em primeiro lugar. Somos capazes de tudo se acreditarmos em nós mesmos.


Acredite. É preciso acreditar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Se perde-se também é o caminho...


“Acho que não sei quem sou. Só sei do que não gosto”. A frase é de Renato Russo, e isso dispensa alguns comentários. Por outro lado, nos revela o quanto nossa vida é confusa e caótica as vezes e quem nem mesmo aqueles que aparentemente levavam uma vida glamourosa entendiam o que se passava dentro de si.

Vivemos num mundo em que tudo é rápido e aquele que não acompanha a velocidade dos fatos, fica para trás, mas não só isso. Se perde entre tantos que estão correndo.


Conseguir identificar durante a vida que foco vamos ter e que rumo seguir nem sempre é fácil. Tudo acontece ao mesmo tempo e o mundo parece que vai nos engolir. Com o passar dos dias vemos as pessoas se encaixando aqui, ali, e acolá e alguns de nós não encontramos a peça que falta para o nosso quebra cabeça, não localizamos nosso lugar, mas sabemos o que não gostamos, o que não nos faz bem e não nos traz satisfação.


Porém, ao vermos os outros caminhando e nós parados, ou melhor, sem saber que direção tomar, a angústia bate, o medo de não alcançar alguns objetivos chega cada vez mais perto, pois não é porque não sabemos quem somos ou para qual lado devemos ir que não temos sonhos e objetivos. Temos sim, como qualquer pessoa, mas nos perdemos na hora de escolher o caminho.


Se perde-se também é o caminho, Renato Russo tinha lá um pouco de razão. Penso que podemos não saber exatamente quem somos, mas se já soubermos o que não nos faz bem, já andamos metade do caminho, pois se aqui não é legal, não gosto, posso experimentar outras possibilidades e descobrir aquilo que dá prazer.


As vantagens de não saber quem somos e para onde vamos é que podemos tentar muitas vezes sem a culpa de termos passado a vida toda no mesmo lugar, do mesmo jeito, ao lado das mesmas pessoas e fazendo sempre a mesma coisa.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O tempo vai fazer com que...

O tempo cura praticamente tudo. Mágoas, lembranças ruins, comportamentos descoordenados, juízos desconexos e também a imaturidade. Com o tempo esquecemo-nos dos males causados a nós pelos outros e pela vida, aprendemos a lidar com o que deixamos de conquistar e por um bom período nos frustrou. Mas mais que isso, amadurecemos. Aprendemos a pensar duas vezes antes de falar, nos damos conta de que agir de uma maneira só para agradar alguém não nos torna mais simpáticos, mas pode sim soar falso.

O passar do dias nos engrandece diante da vida, nos faz ser mais fortes, às vezes mais determinados, seguros ou organizados dentro dos nossos ideais. O tempo cura praticamente tudo, porém não nos perdoa se apenas deixarmos o tempo passar e não aproveitamos a vida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Se permita ser feliz

Os dias passam e as mais diversas situações acontecem conosco. Passamos por momentos de aprovação, de dificuldade, quando colocamos em dúvida nossos valores, crenças e conceitos. Nesses momentos o apoio de amigos e pessoas próximas é importante e nesses mesmos momentos nos fechamos um pouco para a vida, para as novidades e para as próprias pessoas.

Mas, se agíssemos diferente, poderíamos permitir que nossos corações fossem mais felizes. Quando nos relacionamos com alguém e esse amor termina, para muitos a dificuldade de um novo envolvimento é uma necessidade. Não para colecionar conquistas, mas para não passar os dias a sós.

Mas aquela máxima de que “um amor se cura com outro amor”, parece fazer bastante sentido. É fato que quando se sai de uma relação, o melhor é viver o luto até o coração parecer mais livre, mas e se sozinho não conseguimos, porque não apostar na novidade?

Quem sabe em alguém que chega de mansinho, ou está por perto oferecendo apoio bem despretensioso não pode se tornar importante nesse processo de reconstrução do nosso coração e de reconquista da nossa paz.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Outra frequência

Quando me refiro à palavra frequência, me remeto ao tempo, à sintonia, ao momento em que vivemos.

Todos sabem que a vida é feita de momentos e devemos vivê-los e aceitá-los como eles se dão ou então buscar formas de modificá-los para que sejamos mais felizes. Sabemos também que muito daquilo que acontece na nossa vida é reflexo de nossas atitudes, palavras, comportamento e principalmente escolhas.

Assim acontece também com as pessoas que saem e entram em nossas vidas. Muitas entram e permanecem nos nossos dias por entenderem perfeitamente que assim como a vida delas, a nossa é feita de frequências distintas. Hora somos assim porque o momento exige de nós, hora somos “assados” porque a vida pede.

É bom poder contar com os amigos, com os amores, com a família, enfim, com as pessoas em todas as fases que temos que vivenciar na vida. No entanto, nem sempre é possível, certas vezes precisamos fazer escolhas (como já disse) e naturalmente algumas pessoas vão se afastando de nós ou nós nos afastando delas. Essas pessoas ficam para trás. Não para trás no sentido inferiorizado da coisa, mas para trás no sentido do passado.

Alguns amigos passam a ser memórias, outros são vistos apenas por fotografias e relembrados de um tempo que foi bom, mas passou.

Quando vamos amadurecendo e desenhando um pouco o nosso destino, de preferência sempre pedindo a benção do cara lá de cima, temos que abrir mão de algumas coisas, momentos e talvez pessoas.

Não podemos ter tudo na vida sempre não é mesmo? Pelo menos é assim que querem nos convencer. Dizem que às vezes para alcançar o sucesso profissional precisamos abrir mão da proximidade da nossa família, falam também que aqueles que desejam ter dinheiro devem abrir mão do tempo com os amigos, enfim...é o que dizem por aí...

E....contrariando o que dizem por aí. Eu acredito que tudo possa sim e deva andar junto, pois ninguém é feliz sozinho. Mas, ao mesmo tempo eu acredito que quando nossa frequência não é igual a das outras pessoas que nos rodeiam isso precisa ser dito com sinceridade para que haja compreensão por parte daqueles que ficam enquanto nós alçamos voos.

terça-feira, 8 de março de 2011

Alguns resultados

Parece que o ano vai começar agora. O Carnaval acabou e com ele vidas, amizades, amores e presenças se foram.

Pouco importa se a Vai Vai ganhou alguma coisa por conta do desfile em São Paulo. Não interessa se o Roberto Carlos foi homenageado pela escola de samba tal e também não faz diferença se a Restinga foi muito bem nas comemorações carnavalescas em Porto Alegre.

Que se dane o Carnaval.

Sabe o que interessa mesmo? Que mais uma vez centenas de pessoas perderam a vida nesses últimos dias e que não só elas foram enterradas, elas levaram junto o sentimento, o amor e as lembranças de muitas pessoas.

A culpa não é do Carnaval. Eu sei que não é, mas é da falta de compromisso das pessoas com as próprias vidas e com as vidas dos outros. Parece que no Carnaval, em especial o povo perde a noção de tudo e se joga numa folia vazia.

Na Quarta-Feira de Cinzas o que resta? A ressaca, o pó, a sujeira das avenidas? Não, não é só isso que resta. Camas vazias, casas desertas, espaços ocupados por pessoas que saíram de casa com a promessa de se divertir, descansar ou ter momentos felizes perto de familiares deixam agora um vazio na vida de tantas pessoas.

Claro que algumas provocaram a própria ida antecipada para o “lado de lá”, mas muitas se foram antecipadamente por conta da irresponsabilidade de tanta gente que não pensa em mais nada durante o Carnaval, só na própria alegria, na fissura, na doideira e apaga de si o bom senso, a responsabilidade e a capacidade de dar passos sem pisar no calo alheio.

Vamos ano. Começa. Pode começar. Tem um bando de gente que encheu a cara e vai ficar até a Páscoa se lamentando pelo monte de bobagem que fez no Carnaval.

Começa 2011. Que tem uma galera irresponsável que vai se envergonhar até o próximo Carnaval pelas atitudes irresponsáveis que tiveram.

Vamos ano. Começa agora. E aproveita para trazer com esse começo, fôlego e muita força para aqueles que perderam amigos, irmãos, pais, tios, sobrinhos, enfim, pessoas especiais e importantes.

Começa ano e traz consigo uma pouco de consciência a esse povo que não faz questão de ter o que comer durante o ano, contudo que tenha o que beber no Carnaval. Traz ano, um pouco de bom senso para essa gente que anda pelas estradas como se estivesse numa corrida de Fórmula 1, mas que age dentro de um carro como se fosse um animal, quadrúpede e feroz.

Ano, começa, mas envergonha alguns, mas principalmente abençoa outros que vão precisar para o resto da vida o consolo, a força e a perseverança de não fazer dos dias que estão vindo pela frente, dias piores, mais amargos.

Dê ano que começa a sabedoria que tantas pessoas precisam para aceitar que a culpa não é do Carnaval, mas que é nele que o ser humano se revela desumano e age como se não tivesse passado na fila da responsabilidade.

Perdoa Deus, todos que contribuíram para tirar pais de filhos, filhos de pais, amigos de outros amigos, paixões de amores que juraram ser eternos. Ano, começa para ver se o resultado muda, e se as pessoas param de justificar as irresponsabilidades dizendo “foi um acidente”. O saldo atual é dolorido demais para muita gente e essa justificativa é pequena demais diante da dor e da revolta daqueles que perderam quem mais amavam.

Começa ano, e apaga de nossos corações todos esses resultados negativos e nos traz a esperança de dias melhores, paz entre os homens e a evolução da humanidade.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Carnaval...

E enfim o Carnaval está chegando. Aleluia. O ano vai começar.

Mas antes do ano começar, o que se espera é que nos dias que antecedem a festa e durante ela, as pessoas tomem consciência de que nada adianta comemorar o período se durante ele, pessoas perdem a vida, seja em acidentes, brigas e etc...

A festa só é bonita quando a alegria é verdadeira e não usada apenas para mascarar nossas reais vontades e se o resultado dela for o luto, a tristeza e as mágoas.

Acho sim o Carnaval muito bonito. Admiro quem se fantasia, quem cria personagens, desfila e se diverte de forma saudável. Abomino aqueles que enchem a cara, saem de si e deixam de serem seres humanos durante quatro ou cinco dias para se transformaram em verdadeiros animais irracionais.

O Carnaval é bacana por podermos nos vestir diferente (existem aqueles também que preferem se despir completamente), mas enfim. O período é colorido, a música alegre, as pessoas sorriem com facilidade. Quem sabe dançar dança, quem não sabe pula.

Ninguém fica de fora e só fica de fora quem quer. Mas fora toda essa empolgação carnavalesca, ou melhor, antes de expressarmos toda essa empolgação, precisamos lembrar que tem o depois, o pós carnaval.

Por isso, ser consciente durante a festa é importante. Não exagerar. Seja na bebida, na comida, no cigarro e nem na falta de responsabilidade, nos descompromisso. Não entrar na onda dos outros que vestem personagens nessa época e depois se esquecem de tirar a máscara.

É preciso pensar que depois da festa, voltamos ao trabalho, voltamos para casa, enfim, seguimos nossas vidas e isso depende de nós mesmos. De não passarmos do ponto, de podermos lembrar daquilo que fizemos, com quem dividimos a festa e não sentir vergonha das nossas atitudes.

Viver o Carnaval não significa encher a cara, pegar geral e menos ainda ser irresponsável, inconseqüente, descompromissado. Não deixamos de ser quem somos durante a festa. Não saímos do nosso corpo e nos transportamos para outro. Ou seja, não somos um durante o Carnaval e outro durante o ano.

Podemos “festiar”, nos divertir, alegrar, tirar o pé do chão, mas medir um pouco como faz isso para não sofrermos de ressaca moral no outro dia. Não perdermos o foco da nossa vida, o controle dos nossos dias e a paz do coração.

Bom Carnaval a todos. Boa folia. E Espero que depois das festas, a alegria continue, a paz permaneça e a energia positiva seja eterna.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Perdoe-se, liberte-se

“A vida não te tira as coisas, te liberta delas. Alivia-te para que possas voar mais alto”. O dia que eu li essa frase me dei conta do quanto perdemos tempo reclamando de pessoas que saem e entram em nossas vidas, de planos que não dão certo; de possibilidades vivenciadas que do nada nos são tiradas, do trabalho que por alguma razão perdemos, das pessoas que nos deixam sem uma explicação.

Na realidade, tudo tem um motivo. Porém, logo que umas dessas opções são vividas por nós, nosso sentimento mais imediato é (a) indignação (b) inconformismo (c) tristeza ou (d) raiva. Talvez a lista de sentimentos seja maior que o alfabeto, mas o que se sabe é que perdemos nossa energia, concentração, ânimo e principalmente tempo buscando uma explicação lógica para algo que parece estar tão na cara, mas que só nos damos conta depois de desistir de tentar entender.

Acho que é esse o nosso grande erro. Vivemos tentando entender. Culpamos os outros, não admitimos nossos erros, nossas atitudes equivocadas ou nossa falta de bom senso para entender que cada coisa que acontece nas nossas vidas, só acontece no momento que estamos mais preparados.

Certas vezes penamos em uma relação, em uma profissão, em um trabalho e insistimos. Vamos dando mais uma chance e depois outra e mais outra. E isso vai aos poucos consumindo conosco, afinal, não temos coragem de nos libertar de certas coisas, ocasiões ou pessoas. Porque esse libertar implica em consequências que talvez a gente nunca se perdoe. Mas o grande lance da vida é nos perdoarmos mais e nos libertarmos um pouco mais para a vida.

Perceber que quando algo ou alguém deixa de fazer parte da nossa vida é um designo de Deus e do destino, nos faz apreender que esse é o momento que uma força maior colocou no nosso caminho para que algo mude. Seja nossa forma de agir, nossas amizades, nossos interesses, conceitos ou simplesmente nossa maneira de encarar aquilo que teoricamente nos é “tirado”. Encarar as situações como uma porta que se fechou para que uma janela se abra nos torna mais leves, confiantes, e abertos para que outras possibilidades, talvez muito diferentes e mais especiais que aquilo que estamos acomodados a aceitar da vida, surja nos nossos dias.

A vida é uma constante evolução e só evolui quem ganha e quem perde. Quem não faz nada, não erra, mas também não vive. Quem não sai do lugar é “poste”, quem não demonstra emoções é estátua, mas quem não aceita que quando algo nos é “tirado’, a chance de nos livrarmos de tantos fantasmas, limitações que nós mesmos nos colocamos, não voa alto, não alcança a plenitude e consequentemente, não é feliz.
Aceite e perceba que Deus não tira nada das nossas vidas, mas sim, Ele nos livra dessas coisas. Ele apaga as linhas erradas que escrevemos e nos dá a chance de escrever uma nova história.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amigos, muito obrigada!

O texto “Diário de uma ex-gordinha” Rendeu elogios, e-mails, pedidos de receita, só faltaram às solicitações de autógrafos.

Fico feliz com o carinho de todas as pessoas que me mandaram e-mail, ligaram e cumprimentaram na rua. É muito bom ter o esforço reconhecido e tornar-se referência por algo bom, que não prejudicou ninguém e serve de exemplo para as pessoas que pretendem alcançar algo semelhante.

Espero poder ser referência em outros aspectos futuramente. É o que me move, é o que me faz seguir, cair e levantar.

\o/ Obrigada a todos \o/

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um pouco de inveja


Alguém já lhe fez algum mau? Alguma vez na vida te ferraram (desculpa a expressão)? Já desenharam uma imagem totalmente equivocada sobre você para alguém importante? Resumindo: alguém já tentou prejudicar você (pessoal ou profissionalmente)?

Já né? Tenho certeza que sim, afinal, olho gordo é o que não falta nesse mundo. Mas você parou para pensar o quanto essas pessoas podem ser nossas aliadas para alcançar nossos objetivos?

Normalmente aquelas que querem nos prejudicar têm um objetivo. Se promover. Outros fazem por pura maldade, não objetivam benefício próprio, só querem ter o prazer de ver o outro sofrer ou apanhar mais um pouquinho da vida.
Mas eu parto do princípio de que quem faz algo para prejudicar o outro, pensando em se promover nem sempre consegue e se frustra. Isso porque afasta as pessoas, não cria relações sinceras e normalmente patina na vida.

Pois bem. Aquele que é prejudicado, em um primeiro momento tente a ter raiva do invejoso, do olho gordo. Mas se você parar para pensar, raiva nesse caso é estimulante. Uma vez eu já disse que inimigos são estimulantes e continuo achando isso, porque inimigos servem para nos inspirar a alcançar grandes feitos para ver o invejo ou olho gordo mais frustrado ainda. Essa é a resposta que podemos dar. Mostrar-nos e estar cada vez melhores, não para humilhar aqueles que desejam um a nós, mas sim para convencê-los de que a atitude deles, só prejudica a eles mesmos.

O papel do invejo é atrapalhar e interferir negativamente em nossas conquistas, mas compartilho do pensamento que devemos ser espertos e burlar do invejo. É, burlar. Enquanto ele concentrar energias para lhe prejudicar, abre espaço e lhe dá tempo para planejar suas ações de modo que lhe proporcionem o sucesso. No momento que ele dedica horas lhe invejando ele não produz, ou seja, deixa de ser seu “concorrente”, se distrai e deixa aberto o caminho para você.

Eu conheço gente que criou planos suaves e discretos para prejudicar outras pessoas e no fim das contas o maior prejudicado foi o invejoso, afinal ele nunca saiu do lugar. Ele está sempre ali, no lugar de invejoso, de braço cruzado, remetendo energias e pensamentos negativos e enquanto isso aquele que não se deixa abater produz.
Não se rema contra a maré, se rema contra a inveja e na queda de braço ela sempre leva a pior, pois a inveja sempre perde para a fé, a justiça divina, para o talento e para a capacidade do outro perdoar.

Eu perdôo diariamente aqueles que me invejam, que não torcem por mim e menos ainda contribuem para minha ascensão. Aos que me invejam, sobra à pena e a indiferença. Os vejo como pessoas vazias, infelizes e infelizmente, incapazes de trilhar o próprio caminho, de andar com as próprias pernas e tenho certeza de que o dia que essas pessoas se derem conta que no final das contas contribuíram muito para a minha vida, será tarde demais para elas, pois o tempo que elas tiveram para viver as próprias vidas vai estar se acabando e então se darão conta de que viveram mais a vida de outros, concentraram mais energias nas realizações dos outros que se esqueceram de realizar coisas boas por elas mesmas.

Mas...a vida é assim e se resume nesse caso na frase: “A força da tua inveja é a velocidade do meu sucesso”.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Diário de uma ex-gordinha

Pensei em escrever uma coisa, apaguei e comecei outra totalmente diferente. Resolvi falar de mim hoje.

Vou me dar um presente e puxar minha orelha ao mesmo tempo. Tenho certeza que isso vai servir de exemplo para muita gente e acho que não sou a única a agir da forma como vou relar agora.

Que a vida é uma aventura, complexa e às vezes parece mais um campo de batalha, todos sabemos. Pois é. Eu entrei em um campo de batalha no dia 31 de agosto de 2010 quando resolvi começar a fazer dieta e freqüentar a academia. Propósito inicial? Emagrecer (mulheres pensam nisso toda hora). Mas meu desafio e objetivo não era emagrecer 3 ou 4 quilinhos. Era necessário pelo menos eliminar 9 quilos.

Pois bem. Lá fui, dia após dia, um passo por vez, um quilo por mês, às vezes dois, às vezes mais. Enfim. Uma tranquilidade, sem colocar pressão em mim mesma, sem passar fome, sofrer ou cogitar desistir. O negócio era. Paciência, calma e força de vontade.

Passaram-se cinco meses e o resultado é a perda de 11,5 quilos. Ou seja, 2,5 a mais daquilo ao que me propus no começo. Quando vi que poderia e seria capaz de perder mais sem afetar a saúde, ficar esquizofrênica, neurótica ou morrer de fome. Fui dando passos cautelosos e enfim, 11,5 quilos a menos. Perder mais? Dizem que não é necessário, mas mulher que é mulher, sempre que perder mais um pouquinho. Então a meta agora é eliminar mais 2,5 quilos e depois deles, manter.

Agora me pergunto. Por que não sou assim, paciente, tranquila e determinada com relação a outras coisas na vida? Por que não lembro diariamente que a direção é mais importante que a velocidade?
Talvez a resposta seja simples. Porque emagrecer dependeu apenas de mim e conquistar algumas coisas na vida exigem a participação indireta de outros personagens. É, eu disse que a vida às vezes parece um campo de batalha.

Mas hoje, ao descer de uma balança e ver o que conquistei e ver o dono da academia utilizando o meu nome como exemplo para outras pessoas que precisam perder peso assim como eu precisava, me dá a certeza de que sim, somos capazes de conquistar tudo o que quisermos nessa vida se encararmos ela como um problema único e exclusivo nosso.

Eu não perguntei ninguém se precisava emagrecer, decidi, fui lá e literalmente corri atrás e ainda corro. Ponto final. Minha vida e as minhas atitudes precisam ser planejadas e feitas baseadas no que meu coração precisa sentir e minha vida quer se tornar.

O que quero dizer com isso. O que quero dizer a mim mesma a vocês que me lêem é que mesmo alguém duvide de você, que alguém conteste sua capacidade, seu talento e a sua determinação. Se você acredita em si mesmo é capaz de tudo. Emagrecer 11,5 quilos e ser exemplo para quem quer o mesmo ou conquistar seu maior sonho e ser feliz.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Dias de sol


Não falo do verão,
Do calor e do mormaço

Não falo do suor,
Nem da pele bronzeada

Não penso no protetor solar,
Nem na piscina

Não quero o mar,
Nem a praia inteira

Quero luz,
Quero a paz

O sol dentro de mim,
O calor dentro do coração

Quero suor do meu trabalho recompensado,
E o reconhecimento da minha capacidade

Não quero areia,
Não quero ondas

Quero terra firme,
E silêncio de vez em quando

Não quero milho,
Não quero picolé

Quero arroz e feijão todo dia,
E a garantia de nunca me falar nada

Não dou férias aos meus pés,
Nem descanso as minhas mãos

Busco a realização e a satisfação,
Sei que apenas Deus talvez me entenda

Não quero Carnaval, nem enterro dos ossos,
Quero vida, produção e alegria

Não quero milhões, não quero importados,
Quero a joia da felicidade e a sabedoria de um Mestre

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ano novo e algumas perdas

Nem só de notícias boas um ano se faz. Ele começa e os pensamentos e desejos positivos se renovam. Mas, a realidade é que as coisas ruins nunca deixam de acontecer e assim como a parte boa, a ruim nunca vai deixar de fazer parte da vida da gente e nos rodear de alguma forma.

Infelizmente a miséria de uns continua, de outros aumenta e de poucos diminui. Lamentavelmente a violência segue acontecendo e o coração gélido e o comportamento cruel das pessoas não mudam.

Além disso, ano começa e termina e muitas pessoas partem. Morrem deixando amigos, filhos, pais, irmãos, colegas, enfim. Deixam vínculos, marcas e lembranças.
Os primeiros dias do ano foram trágicos e serão inesquecíveis para muitas pessoas. A mãe, filha e tia que bateram o carro no caminho do hospital em Porto Alegre, por exemplo. Pessoas que pelos relatos de amigos aos meios de comunicação, batalharam uma vida toda para construir uma história bonita e exemplar. As irmãs dedicaram parte da vida pela educação e sem dúvida deixam lembranças boas a alunos, amigos e familiares.

Mas... É de lembrança que queremos viver? É de lembranças que os outros todos dias do ano e da vida se completarão? Serão as lembranças que amenizarão a dor e a saudade? Ou será o exemplo que encherá o coração das pessoas próximas de orgulho e dará a certeza confortante de cada uma das vítimas naquele acidente, partiu com o dever cumprido, partiu com a linda missão de educar cumprida?

Não há dúvidas que ambas poderiam fazer mais pela vida, pelas pessoas e pela menina, filha de uma delas. Mas, assim como o sol que vai embora e dá lugar a chuva, as duas professoras e a menina que começava a vida, deixaram de iluminar o dia de muitas pessoas e abriram vaga para a escuridão.

Da mesma forma, esta semana, a esposa de um ex-colega de trabalho partiu. Também em um acidente, também de forma trágica e também deixará lembranças boas. Além do marido, ela deixou uma filha pequena (quatro ou cinco anos talvez), que agora seguirá lembrando. Tão pequena, inocente e já terá de aprender que de lembranças a vida é feita e a saudade preenchida.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Destino e felicidade


Esqueça seu horóscopo, os astros, as previsões de mães de santo. Seja você o guia da sua vida e faça aquilo que seu coração reflete como sendo o melhor.

Se der errado a culpa é sua e não daquele que te jogou as cartas. Dê as cartas da sua vida e planeje seus passos. Não deixe na mão dos outros a decisão pelo caminho que você deve seguir. Tome as rédeas dos seus dias e cuide do seu coração. Olhe para o espelho da alma e avalie o que você vê.

Nada na sua vida depende dos outros, apenas de você mesmo. Os atos que comete, as palavras que diz, os planos que traça e as metas que quer alcançar são só da sua conta. E lembra-se do pensamento budista: “Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum para si mesmo ou para os outros, abandoná-lo quando assim ordena seu coração”. Resumindo: Use mais o coração em 2011. Seu destino e felicidade recomendam.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Estrada e caminhos

Quando o fim de um ano chega e a vinda de outro se aproxima o espírito de renovação circula entre as pessoas. Famosas promessas de ano novo são feitas e votos de que nos tornaremos pessoas melhores e diferentes sempre são feitos.
Ao final de um ano pensamos naquilo que deveríamos ter feito para não sofrer, não se estressar, não magoar o próximo ou evoluir no ano que está acabando, porém, o melhor ainda seria apagarmos o ano que está acabando e escrever uma nova história.
Em certas circunstâncias fechar uma porta e não mais abri-la é o mais certo a fazer, embora não seja possível, afinal, sempre carregamos para um novo ano pelo menos um fiapinho do ano que está acabando, afinal, para zerar totalmente um ano, só se tivesse a chance de no dia 31 ressuscitar e num piscar de olhos mudarmos totalmente nossas vidas, sem para isso precisar andar por uma longa estrada.

Mas como isso não é possível, cabe a nós ou mudar nosso caminho, ou seguir pela mesma estrada, porém, caminhando de forma diferente, porém sempre observando aquilo que nosso coração sente e nossa consciência diz.

Afinal, como diz um pensamento budista: “Qualquer caminho é apenas um caminho, e não há ofensa para si ou para outro em abandoná-lo se é isto que o seu coração diz a você ... Olhe para cada caminho bem de perto, estudando-o cuidadosamente. Experimente-o quantas vezes achar necessário. Então pergunte a você mesmo e somente a você mesmo uma questão: ‘Esse caminho tem um coração?’ Se tiver é um bom caminho; se não tiver, é inútil.”

Ou seja. Se em 2011 perceberes que precisa de uma nova estrada ou uma nova forma de andar, avalie, analise e ouça seu coração. Não importa o que outros digam, mas sim o que você sente.
Viver a vida dos outros é simples, resolver os problemas dos outros é fácil, mas quando vivemos algo na pele, percebemos que cada situação é única e contém desafios que aos olhos dos outros podem ser pequenos, mas diante do nosso coração, são grandiosos.

Por isso, em 2011 valorize mais seu coração, seus pensamentos e zere aquilo que lhe fizer mal e busque reconhecer apenas o que te agrada, faz bem e traz boas energias.
Descarte a dor, não remoa o sofrimento e sim abra as portas do seu coração para a paz interior, a tranqüilidade emocional e a vontade de realizar-se, seja com muito ou pouco.