quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Que em 2010...

Ano Novo.
Nossa chance de mudar o que queremos e por isso...
Fale o que sempre desejou falar;
Sinta o que sempre esperou sentir;
Ande pelo caminho que sempre quis andar;
Comemore o que sempre desejou conquistar;
E realize os sonhos que sempre desejou realizar.
Feliz Natal e um ano de 2010 iluminado.



É o que desejo a todos os meus amigos e até aos que não vão com a minha cara.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Terra suporta cada vez menos o impacto ecológico da atividade humana

Deste jeito 2012 que nada, 2010 mesmo tudo vai pelos ares.
E viva a burrice e ganância do ser humano!


"A Terra suporta cada vez menos o impacto ecológico das atividades humanas: o planeta precisa de 18 meses para gerar os recursos que a humanidade consome em um ano, segundo um estudo de um grupo de pesquisas privado americano publicado nesta terça-feira.
Os dados levantados em 100 países pela Global Footprint Network, de defesa do meio ambiente, indicam que a humanidade consome recursos e produz dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa, a um ritmo 44% maior do que a natureza pode produzir e absorver.
O estudo revela também uma crescente disparidade entre os países com relação ao impacto ecológico por habitante.
Se todos os habitantes da Terra vivessem como um americano médio, seria necessário o equivalente a cinco planetas para produzir os recursos alimentícios e energéticos consumidos e absorver o CO2 emitido.
"E se cada um consumisse como o europeu médio, seriam necessários dois planetas e meio", calcularam também os autores do estudo.
"As ameaças que estamos enfrentando, como a mudança climática, o desmatamento, a diminuição da pesca, a super-utilização da água doce, são sintomas de uma tendência alarmante", indicaram.
A Global Footprint Network, que tem sede em Oakland na Califórnia (oeste), calcula todos os anos desde sua criação em 2003 a chamada "impressão ecológica" de mais de 100 países e da humanidade em seu conjunto.
Este indicador determina a superfície de terra e de água necessárias para produzir recursos que uma população determinada consome e para absorver os dejetos produzidos.
"Calcula o potencial de produção de recursos da natureza, como são utilizados e por quem", explica a organização.
Os dados, derivados de inúmeras fontes, entre elas a ONU e as estatísticas de diversos governos, mostram que entre 2005 e 2006 o impacto ecológico da humanidade aumentou quase 2%, devido a um crescimento da população e do consumo de recursos por pessoa.
Em 10 anos, o impacto do homem sobre a natureza aumentou 22%, enquanto a biocapacidade, quantidade de recursos que a natureza pode produzir, se manteve constante e pode inclusive ter diminuído, segundo a Global Footprint Network.
Em 1961, todo o planeta usava pouco mais da metade da biocapacidade da Terra. Agora, 80% dos países usam mais biocapacidade do que dispõem dentro de suas fronteiras. Importam recursos, esvaziam seus próprios estoques e enchem a atmosfera e os oceanos de CO2.
Apesar destes dados preocupantes, existem meios para corrigir esta trajetória, disse Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network.
"Estas tendências mostram que é do interesse de cada país atuar sem esperar para ter êxito em um mundo com recursos cada vez mais limitados, aconteça o que acontecer no cenário mundial", indicou em um comunicado em referência à conferência da ONU sobre o clima de dezembro em Copenhague, onde é muito improvável que se consiga alcançar um acordo obrigatório para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa".

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Metade da laranja ou do limão?


"Se vc não encontrar sua metade da laranja,não desanime.Procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga, gelo e seja feliz!"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Corajoso, surtado ou invejoso?

Existe uma passagem bíblica que diz que por natureza somos pecaminosos. De fato somos e por mais que tentemos levar uma vida correta, dento dos padrões bíblicos, sociais e morais, impossível não dar uma resvalada e sair um pouco do eixo. Sobre o que estou falando? Sobre sentimentos que boicotamos em nós, que estão ali, guardados e reprimidos porque a mãe não quer e o pai não deixa que a gente expresse. Sobre o que estou falando? Estou falando de inveja, raiva, indignação, ciúme e a lista inteira que vem acompanhada com eles.
Nós muitas vezes passamos a vida dizendo “amém” para todas as situações. Passam-nos para trás? Tudo bem, nosso dia um dia chega. O vizinho foi promovido mesmo sendo uma “porta” (incompetente), mas como tem um QI (quem indica) bacana foi promovido? Legal, eu vou vencer pelo meu próprio mérito. A pessoa que acreditávamos ser nosso amor eterno nos deixou e duas semanas depois já engatou um romance com outra? Sem problemas, todo mundo tem a tampa para a panela. Não é assim?
Estamos sempre tentando nos conformar, buscar justificativa para as “desgraças” (fui um pouco dramática eu sei), que acontecem conosco, mas com o tempo a pia entope, o saco enche e a paciência acaba e você????? Sim, você se cansa de ser passado para trás, de ver “portas” em cargos de chefia, de aceitar numa boa que o seu amor tem outra e desconsiderou totalmente o amor de vocês e você se cansa de se “auto conformar” e então você faz o que?
A) Vai na casa do vizinho e diz na cara dele que ele é uma porta e que mais dia menos dia o QI vai perder o posto e automaticamente ele também vai?
B) Se mete na relação do seu ex e dá um jeito de melar o lance dele?
C) Fica quieto no seu canto e apenas torce contra todos que de alguma forma atingem você?
Resultado. Se você respondeu A, você é muito corajoso, se você respondeu B, você é surtada, mas se você respondeu C, você é um ser humano como muitos que existem por aí, então, sinta-se feliz, desde que você não seja aquele invejoso doente, obcecado, que aponta só para os outros e deixa de viver. O invejo que se preocupa mais com o outro. Esse é “tan tan” também, mas se sua inveja tem limite e nenhuma maldade, você faz parte de um grande grupo e até pode se sentir uma pessoa “normal”.
Todos reprimimos sentimentos, pensamentos e vontades. Infelizmente não podemos falar tudo aquilo que pensamos então apenas sentimos. Claro que existem pessoas que não sentem inveja, raiva, enfim. São pessoas com um equilíbrio muito bacana, com poder de discernimento e bom senso mais apurado, mas se você sente inveja, não se conforma que todas as oportunidades cruzam em um único caminho, que todos “astros” (are baba), direcionam energias demais para um e de menos para outro, entenda que você não é o único nesse mundo que se sente assim e nem por isso deve se auto flagelar. O que você precisa observar em você mesmo é um sentimento chamado vingança. Esse não deve ser exercitado. Faz mal. Os vingativos morrem antes, são infelizes, amargos e não sabem que inveja atrapalha o caminho das pessoas, mas a vingança não abre porta nenhuma para si.
Exercitar o equilíbrio, buscar se conhecer melhor, exercitar a tranquilidade e o bom senso nos dá vida longa. Inveja, raiva, ódio, com pitadas de maldade afundam mais ainda. Não devemos ser moscas mortas, pessoas sem reação, boazinhas demais, que não expressem sinais de indignação diante da injustiça ou daquilo que nos magoam. Ser humano é isso. Falar o que pensa, mesmo que depois precise pedir desculpas. Ser humano é sentir coisas ruins, mas saber quando precisa parar e amadurecer. Ser humano é ter a capacidade de entender que nossos corações precisam estar sempre abertos, apesar dos pesares.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rubinho, um brasileiro como muitos

Desde que Airton Senna morreu, eu havia assistido duas ou três vezes uma corrida de Fórmula 1. Domingo, dia 18/10 resolvi assistir ao GP do Brasil. Queria ver se dessa vez Rubens Barrichello conseguia sair vitorioso e se tornar o novo orgulho dos brasileiros, estava ansiosa para ouvir o Galvão Bueno (apesar de achar ele meio chato), gritar “Ruuuuuubens Barrichello do Brasil” e de ver Felipe Massa dando a bandeira final ao companheiro brasileiro.
Confesso que na largada, quando Rubinho saiu na frente e andou, andou e andou, fez vários melhores tempos, senti uma felicidade muito grande por ele. Achei o máximo ele lá, na frente e todo aquele povo na arquibancada sem piscar e tantos outros em casa sem piscar também. Pensava o mesmo que muitos brasileiros pensam. “Hoje vai dar certo, hoje ele vai conseguir, hoje é a dia dele”. Não foi, mais uma vez.
Um dia depois da corrida, na segunda-feira li em algum lugar uma declaração dele: “Só minha família e Deus sabem o quanto eu luto, o quanto eu sou guerreiro”. Essa frase me fez ver o quanto ele e nós somos parecidos, afinal, muita gente luta e não tem oportunidade. Outros tantos têm oportunidades, mas sempre uma pedra surge no caminho, alguém nos puxa o tapete e algo dá errado. Essa é a semelhança entre nós e Rubinho. A diferença é que alguns de nós desistimos, ele não.
Nunca tinha visto Rubens Barrichello com os olhos que vejo hoje. Na verdade, eu era como muitos brasileiros, indiferentes a ele, as derrotas, vitórias e dificuldades dele. Mas hoje, depois de acompanhar o quanto ele batalhou para dar a volta por cima nesse ano, eu admito que tenho que respeitar ele e até esboço sinais de admiração.
Muitos sabem criticar, zombar de todas as “quase” vitórias dele e tripudiam sobre todas as derrotas. Somos assim com os outros também. Não só com o Rubinho, com o time concorrente. Agimos assim com nossos conhecidos. Torcemos contra pessoas que de alguma forma podem manchar nossa própria imagem ou atrapalhar algum plano nosso. O ser humano é assim. “Ri da desgraça alheia” sem ao menos se dar conta do quanto isso dói para o outro e que mais dia menos dia, podemos ser nós “a bola da vez”.
Para mim, Rubens Barrichello se tornou um dos grandes exemplos de dignidade. Corrijam-me se eu estiver errada, mas eu nunca li ou ouvi em lugar algum ele se declarar um derrotado ou ele esboçar sinais de frustração contra a própria carreira e dizer que vai desistir. Muitas pessoas desistem de seus sonhos; ele adia e a cada ano chega mais perto. Isso me leva crer que devemos ter um pouco de Rubens Barrichello dentro de nossos corações. Precisamos lutar, lutar e lutar. Não contra os outros, mas a favor de nós mesmos e para isso, seguir o exemplo dele pode ajudar. Deixar que falem de nós, zombem de nossos tombos, puxem nosso tapete. Nossa maior resposta deve ser como a dele. O trabalho digno, guerreiro e digno.
Não importa quantos Schumachers vão surgir no seu caminho. Quantos pneus vão furar, quantas batidas vão acontecer, o que importa é não tirar o pé do acelerador que existe em nossos corações.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Falei

Pessoal. Esse texto não é meu. É da Martha Medeiros, a qual eu devo minha inspiração.
Um dos melhores e mais verdadeiros textos que já li dela nos últimos tempos.


Falei
(Martha Medeiros)

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso e, às vezes, também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento. Assisti ao filme Mentiras Sinceras com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar alguém de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira. Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe. Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não? E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente. A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e ávaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "Seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo". Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

\o/

Por hoje é isso...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Só ganha na loteria quem aposta


Vivemos esperando
Todo mundo espera alguma coisa da vida e das pessoas que nos rodeiam. Desejamos reconhecimento profissional, dinheiro, respeito, um grande amor e sucesso. Mas a grande questão é. Nós oferecemos algo para que as pessoas nos retribuam os quesitos acima? Lei da atração sabe “tudo o que vai volta”, “é dando que se recebe”, coisa bem simples, noções básicas de sobrevivência entre seres humanos normais.
Temos a mania de esperar que os outros nos entendam, mas não nos explicamos. Queremos ser amados, mas não dedicamos o mínimo de amor ao próximo. Como profissionais, queremos o melhor cargo na empresa, o melhor salário, a melhor vaga, mas não mostramos aos nossos líderes porque somos merecedores. Muitos acham que merecem melhores oportunidades porque fazem seus trabalhos bem feitos, só que esquecem que fazer o trabalho bem feito, outras pessoas podem fazer. Mas o que você faz de diferente? Você chega à empresa, vai trabalhando um pouquinho, matando um pouco de tempo com o jornal ou outras coisas, aí faz mais um pouco do seu trabalho, e vai indo, levando uma semana pra fazer aquilo que poderia estar pronto em um dia de trabalho levado a sério, empurrando algumas obrigações com a barriga, achando que ninguém percebe e ainda acha que seu líder é implicante se ele te cobra, fala algo ou olha torto? Desculpe lhe informar, mas você nunca vai sair desse posto em que está, porque assim como você espera mais do seu trabalho, seus colegas, suas lideranças também esperam. O que eles esperam? Não preciso dizer, se você se encaixa no perfil profissional acima, você sabe sim o que precisa mudar para que você evolua. Você precisa ajudar que a sua empresa evolua e deixe de ser apenas um cumpridor de tarefas. Cuidado, robôs podem tomar seu lugar se continuar nesse baita ritmo.
No quesito relacionamento. As mulheres são taxadas como complicadas. Até eu acho que tem muitas que são mesmo. Nós somos campeãs em querer que o parceiro adivinhe quais são nossas necessidades e que as pobres criaturas adivinhem também o que e como pensamos.
A gente esquece que precisamos falar e que bola de cristal não se vende no R$ 1,00 e que é bem mais barato, rápido e de bom grado, falarmos o que sentimos, como nos sentimos e como pensamos. Aí você diz que se for assim, vai perder a graça. Onde você vê graça em discutir a relação três vezes por semana?
Nós esperamos demais das outras pessoas. Pais, amigos, amores, chefes, mas nós nos doamos muito pouco. Talvez essa seja a diferença entre os grandes vencedores que conhecemos, as pessoas de sucesso, bem realizadas profissionalmente e felizes e completas pessoalmente.
Aquela música do Titãs. “Devia ter amado mais, ter sonhados mais, devia ter complicado menos, com problemas pequenos”. Devemos tudo isso e devemos também, ao cobrar alguma coisa de alguém, da empresa que trabalhamos ou com o marido ou a esposa que dividimos a vida, pensar no que nós estamos dando. Se não estamos recebendo nada, talvez seja porque estejamos dando muito pouco, afinal,
só ganha na loteria quem aposta.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Japonês....

Copiei essa do Blog da Meme: meme.yahoo.com/lettys

Muito legal..


ESCREVA o teu nome em japonês (através da tabela abaixo) e poste para mostrar como fica...

A - ka

B - tu

C - mi

D - te

E - ku

F - lu

G - ji

H - ri

I - ki

J - zu

K - me

L - ta

M - rin

N - to

O -mo

P - no

Q - ke

R - shi

S - ari

T -chi

U - do

V - ru

W -mei

X - na

Y - fu

Z – zi

O meu deu nisso: KATOTESHIKUKA....risos

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Resumindo...


Só tenho uma coisa pra dizer hoje. Vida de jornalista não é fácil. Mas de jornalista de verdade, não dessas pessoas que se auto enlatam e se jogam no mercado...
E a vida de jornalista (de verdade), não é fácil porque a gente pensa e se pensamos é porque nos preocupa com o que os outros vão ler nas páginas dos jornais ou sites, ouvir no rádio ou ver na TV.
E se nos preocupamos é porque também estamos cansados de ver, ouvir e ler sempre as mesmas coisas, sempre da mesma forma e acreditamos que nosso povo e público merece informação com qualidade, com decência. Nós também estamos cansados de cultura inútil, de futilidade em páginas inteiras de revista e nenhuma linha de conteúdo, por isso, nós estudamos, pesquisamos, tentamos fazer o diferente. Pena que boa parte das vezes a gente tropeça nesses enlatados que estão por aí... mas que nada, enlatados tem data de vencimento (ainda bem)..

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não criar raízes para alçar vôos

As razões que mantém uma pessoa em uma mesma cidade durante toda uma vida são inúmeras: Trabalho, família, negócio próprio, falta de oportunidades e enraizamento.
O enraizamento por sua vez, pode ser consequencia de tudo o que cite acima, mas normalmente ele acontece pelo comodismo e pela falta de coragem ou medo daquilo que outros vão pensar ou porque no fundo, temos esperança e o desejo de conquistar onde nascemos os nossos objetivos.
Nós deixamos de fazer muitas coisas, pois tememos o julgamento de algumas pessoas e aí, quando sentimos que nossa data de validade em um lugar já venceu, não movemos um dedo para sair de cena porque bate a insegurança e o medo do tal julgamento.
Passamos uma vida todinha interpretando um personagem, agradando um monte de gente e distribuindo sorrisos amarelos. Trabalhamos naquilo que não gostamos, convivemos com pessoas hipócritas ao extremo, mas temos que engolir, afinal é nosso chefe ou o dono de uma das maiores empresas da cidade, ou uma liderança política e em nossa cabeça (que ainda tem juízo), martela: “tenho que tratar este ser com o mínimo de educação, afinal, moro em uma cidade pequena e um dia posso precisar”.
Só que, chega um momento que nos convencemos que santo de casa não faz milagre mesmo, que alguns santinhos de casa que andam fazendo milagre por aí, o fazem às custas de inúmeras trapaças, puxando tapetes, sem o mínimo de honestidade ou porque têm bons padrinhos. Então, você cansa de competir com quem sabe lidar melhor com a hipocrisia e com aqueles que são movidos a massagens no ego. E então o que você faz? Duas opções. Ou engole tudo na sua e segue sua vida se remoendo por dentro, assistindo os “santos e demônios”, ou vira a mesa e larga tudo.
E como santo de casa não faz milagre, você resolve pousar em outra nuvem e finalmente vai embora do lugar que você viveu a vida toda e não saiu do chão. Mas, para poder pousar em outra nuvem, sair do chão e alçar esse voo, é preciso que você não tenha criado raízes e se planeje ao menos um pouco, que é para não errar tão feio assim na nuvem.
Em algum lugar eu li ou ouvi a seguinte frase “Às vezes devemos deixar o lugar onde estamos para ser quem realmente somos”. Isso quer dizer que se você é um baita profissional, mas no lugar em que você está ninguém está interessado em baitas profissionais, apenas em relações de conveniências, cabe a você “sair do lugar em que estamos para ser quem realmente somos”.
Conheço pessoas que fizeram isso. Perceberam depois de 30 anos que o lugar onde viviam e nasceram não estava se importante com o talento, a inteligência e o profissionalismo, então, como não tinham criado raízes, alçaram o voo e sabe de uma coisa? Estão super bem. Passam por dificuldades, têm problemas, sentem saudade de quem deixaram, mas não se arrependem, pois são reconhecidas e o melhor, ganham ($$$) o que merecem pelo excelente trabalho que fazem. Quem saiu perdendo nisso? A cidade que um dia deixaram.
A moral de toda essa história é que se você começa a sentir que uma data de validade está vencendo, não crie raízes, não se acomode e planeje. Estude o seu novo destino, estruture sua aeronave (cabeça e coração), faça um plano de voo e vá sem medo, sem culpa e com um único pensamento: “Às vezes devemos deixar o lugar onde estamos para ser quem realmente somos”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quem somos ou deixamos de ser

Dias atrás escrevi sobre a nossa falta de coragem e alguns desejos que deixamos de lado, que não realizamos por pensar que seremos julgados e que vão nos achar loucos por de repente largarmos tudo e mudarmos nossas vidas.
Hoje o assunto é parecido. Estou lendo um livro da Alice Miller que fala dos desejos que reprimimos desde a infância por percebermos que nossos pais depositam outras expectativas sobre nós. Mesmo que eles não falem, inconscientemente, quando crianças, captamos esses desejos e muitos de nós passamos a viver em cima disso, em função dessas expectativas e por isso, reprimimos desejos próprios, em nome da felicidade de outros. Mascaramos nossos reais sentimentos e seguimos outros caminhos por acreditarmos que se seguirmos o caminho que queremos, estaremos fazendo nossos pais infelizes. Então, como não queremos decepcionar quem amamos, seguimos o caminho desejado por eles.
O livro fala sobre a questão psicológica do negócio. Sobre os problemas que esse tipo de atitude, de pais sobre os filhos podem refletir na vida adulta de uma pessoa e do quanto uma criança se sente intimidade e é levada ao silêncio.
É uma leitura que vale a pena. Tanto para pais (pai e mãe) como para filhos. Não há dúvida de que um grande fundo de verdade existe no pensamento da autora e que se pararmos para pensar, alguns de nós já vivemos ou vivem em função das expectativas de outras pessoas.
Afastamos nosso verdadeiro eu de nós e levamos a vida como os outros querem que ela seja e com isso surgem problemas de relacionamento entre pais e filhos, problemas de identidade e tantas outras dores que nunca são curadas por não reconhecermos a causa.
Vivemos uma vida toda nos iludindo, vivendo a vida de outras pessoas. Sustentamos aquilo que acreditamos que talvez possa nos fazer feliz um dia e assim, estaremos orgulhando quem projeta sonhos e expectativas sobre nós. Adiamos sonhos, boicotamos sentimentos e depois, ao nos tornamos pais, depositamos em nossos filhos as expectativas de que eles sejam como e o que nós gostaríamos de ter sido.
A repressão dos sentimentos na infância determina o adulto que seremos ou que deixaremos de ser. Sentimentos como vazio, privação, são mais comuns que imaginamos e como consequência, nos tornamos pessoas infelizes, amargas e fechadas. Deixamos guardado dentro de nós, no escuro da nossa alma as grandes realizações que gostaríamos de ter colocado em prática e como resultado disso tudo, deixamos brotar em nós sentimentos ruins como raiva, frustração, descontentamento e angústia.
O que quero dizer com isso tudo é que nem sempre a coragem que eu sempre acreditei e defendi ser necessária para grandes realizações, é o que nos falta para sermos grandes. Nem sempre nossa “loucura” ou atitudes ousadas são suficientes para sermos felizes. Às vezes, basta olha para trás, conhecer nosso passado, entender o que nos faz sentir dor e aprender a lidar com isso poder nos ajudar a não nos perder num mundo de sentimentos e passarmos a viver num universo de grandes realizações.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Recado

Não mando em ninguém e em quase nada. Nem em mim mesma mando. A mãe insiste em impor autoridade. Fazer o quê.risos
Mas no meu blog mando eu, pelo menos nisso. Então, aos que o lêem às vezes vou avisando que quando a inspiração voltar e o tempo permitir eu vou escrever alguma coisa decente pra postar. Enquanto isso não acontece, vão lendo os blogs dos meus amigos aí porque são todos muito bons, afinal, são de pessoas inteligentes, que escrevem bem e acima de tudo. Pensam. Olha só que maravilha! Pessoas que pensam, afinal, são essas pessoas que um dia, ainda vão dominar o mundo, no lugar desses que aí estão e que pensam, mas sem não fazem NADA!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Os amores inesquecíveis

Eu não sei quem escreveu esse texto. Recebi por e-mail uma vez e achei bem legal e vale à pena reproduzir aqui.

“Todo mundo tem um passado romântico. Mesmo os que ainda não têm muita idade podem se lembrar de um amor do colégio, um amor de verão ou um amor que nem se concretizou, foi só uma birra, uma obsessão infantil. E os mais maduros lembram, certamente, de um amor secreto, de um amor relâmpago, de um amor que não começou bem ou que nunca terminou direito, um amor proibido, enfim, um amor que não sai da lembrança porque não era pra ser um amor real, sempre foi um amor desvinculado do cotidiano. São esses amores tortos os mais difíceis de tirar da cabeça.
Se você teve um amor que desde o início visava um compromisso, que sempre foi direcionado para a convivência mútua, fica mais fácil esquecê-lo depois do rompimento. Você e seu namorado(a) tinham um projeto que não vingou porque vocês descobriram desequilíbrios de intenções, aos poucos tudo foi ficando menos atraente e a convivência diária esfriou os ânimos. São amores racionalizáveis. Dá-se adeus sem tanto trauma, em busca de um novo par.
Mas um casal que não tem projetos, que não intenciona dividir o mesmo teto, que está junto só porque estava escrito nas estrelas que eles iriam se cruzar um dia, esses se danaram. Quem são esses casais que não estão vinculados ao cotidiano? Amantes, geralmente. Ou pessoas que moram em cidades diferentes. Ou paixões viabilizadas pela internet. Ou então são jovens, virgens e ainda dependentes dos pais. Estes custam mais a esquecer seus amores platônicos porque os motivos do desenlace são geralmente tão românticos quantos os motivos que os aproximaram. Eles não terminam a relação por causa da incompatibilidade de gênios, ou por causa de uma traição, ou por tédio. Eles terminam porque a realidade os chama, porque os comportamentos convencionais são mais cômodos e fáceis de lidar. Mas, emocionalmente, seguem sendo um do outro.
É só uma teoria. Mais uma pra tentar entender o mistério maior da vida.”

domingo, 16 de agosto de 2009

Somos pingüim, somos golfinho

Lembro que na minha adolescência um cara chamado, Renato Russo inspirava alguns dos meus sonhos e me motivava para correr atrás deles, porque eu sempre senti na voz dele, muita força e percebia que ele fazia aquilo, cantava com o coração. Com o mesmo coração e com a mesma intensidade que ele as compunha.
Quando eu era adolescente eu ouvia algo como “Quando tudo está perdido, sempre existe um caminho. Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz” e isso me fazia pensar que por mais problemas que fossem aparecer na minha vida, eu sempre saberia encontrar a solução, mesmo que isso levasse certo tempo.
Engraçado como quando eu era adolescente pensava assim e agora, aos vinte e poucos eu já não tenho mais tanta certeza de que saberei encontrar a solução. Estranho isso, pois até onde sei, com os anos nos tornamos mais sábios, e a persepção das coisas deveriam ser diferentes. O amadurecimento deveria nos ensinar a ser mais tolerantes e tranquilos diante das adversidades. Mas confesso que tenho me perdido um pouco nessa engruzilhada chamada vida.
Acredito que na adolescência, todos, não só eu, éramos mais esperanços, otimistas e menos amargos. Os anos, nem sempre são coloridos como eram na adolescência e a vida não é mais só cor de rosa ou azul céu. O trabalho nos torna pessoas mais centradas, a família nos exige mais, os amigos nem sempre se mostram tão amigos, enfim, a vida vai perdendo um pouco aquele colorido e deixa de ser aquela festa. Como dizia Renato Russo, “antes eu sonhava, agora já não durmo”.
Por outro lado, depois de curar a visão embassada da vida e passar a enxergar novas possibilidades, uma nova música do Legião Urbana me vem a cabeça. Ela diz “Não vou me deixar embrutecer. Eu acredito nos meus ideais. Podem até maltratar meu coração, que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar”. E é assim, dias bons, dias ruins que podemos resumir nossas vidas. Dias claros, cinzentos, chatos, felizes. Bem assim que a vida é, as vezes nos encontramos, e as vezes nos perdemos, afinal, como diz ele (Renato):
“Sem essa de que: ‘Estou sozinho’
Somos muito mais que isso
Somos pingüim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor
Leão, leoa e leão-marinho
Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão:
Quero viver a minha vida em paz
Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs
Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta”

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A importância das pessoas

No meu período de transição, ou troca de idade como preferirem, escrevi este texto, pois fiquei analisando certas coisas. Aliás, faz tempo que sei disso, penso assim, mas acho que não havia compartilhado, até porque, certos pensamentos devem ser apenas pensados e quando comentados podem causar “problemas”, ou devem ser comentados de forma muuuuito polida para não colocar o chapéu em muita gente. Pois bem, como estou na “idade boa” (idade onde passamos a ser mais exigentes e expor nessas exigências), foi essa definição que recebi a respeitos dos meus 26 anos recém completados, vou expor um pensamento que é de muitos, creio eu.
Tenho um lado crítico que tenho certeza que me atrapalha em muita coisa, mas fazer o quê? Se meu pensamento crítico fere o ego e o brio de alguns, não posso fazer nada. Sou coerente em meus pensamentos e ações. Mas vamos ao que interessa.
Já li um texto da Martha Medeiros que fala sobre como se mede uma pessoa. No texto ela diz que uma pessoa não se mede pela altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho. Poeticamente, muito bonito, assim que realmente deveria ser, mas a verdade é que: Não é a inteligência, o bom senso, a competência e muito menos a capacidade de ser solidário ou generoso que fazem de uma pessoa, um grande ser humano.
Hoje, o que torna uma pessoa grande é o dinheiro que ela tem (ou a ostentação dele), a pessoa que ela demonstra ser na sociedade e o grupo que ela convive. Hoje, você pode ser fútil, não ter nada na cabeça e achar que tudo se resume a dinheiro. Não importa o que você é, mas sim o que você demonstra ser. Ou seja, você tem que ser muito bom ator. Pouco importa se eu sou uma pessoa simples, de bom senso, que curte livros, é generosa, vai a Igreja e procura se dar bem com todo mundo. Não importa, não sou tão legal assim, mas se eu viver na balada, rodeada de gente que se veste com roupas caras, que tem grana, eu sou mais bacana. Meu grupo define minha personalidade (que deprimente!)
Tem muito pobre que se faz de “milionário” só para ser aceito na sociedade. Morro sem ser aceita, morro sendo só mais uma na multidão, mas não me rendo a essa hipocrisia. Prefiro mofar no sofá da sala sábado a noite que ir para alguma balada só para aparecer no site da boate e as pessoas dizerem por aí. “Nossa, a fulana vai lá todo sábado, deve ter condições, ser uma pessoa legal. Vou me aproximar dela”. Como se o fato de você estar na balada todo sábado faz de você uma pessoa melhor. Lembra de um texto anterior a esse? Balada, algumas vezes é o lugar de gente triste.
Sabe o que é uma pessoa legal? Uma pessoa que aceita todos como são, que respeita os defeitos e as qualidades das pessoas. Uma pessoa bacana é aquela que não tem preconceitos, que gosta de coisas simples e que não esconde que às vezes sofre de mal humor, que não finge que gosta de gente, quando na verdade ama ficar sozinha as vezes, em silêncio. Legal é quem não se esconde atrás de um personagem. Legal é quem trabalha oito, dez, doze horas por dia para pagar as contas, para estudar, alimentar a família, quem dá duro para não deixar faltar nada para a família e besta é quem trabalha para manter luxos fora de casa e passar por necessidades dentro de casa.
Eu julgo importante quem tem integridade, inteligência, bom senso e detesto os que fingem ser simpáticos, fingem ser legais e ostentam uma vida que não podem levar. Sorriso amarelo não cola comigo. Espontaneidade é tudo na vida. Eu por exemplo. Não escondo que tenho dias de mau humor, não me faço de simpática, porque sei que sou péssima atriz. Falo para quem quiser ouvir que meu estado de espírito e humor diário depende de uma noite bem dormida e um despertar tranqüilo. Se eu sou importante ou não. Não sei, não me importa. Mas eu me reconheço quando me olho no espelho e não tenho crises de identidade.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Julgar

O verbo mais conjugado e mais aplicado pelas pessoas. Você conhece alguém, convive com esse alguém e depois de um tempo se afasta dessa pessoa, seja por vontade própria, seja por um erro que o outro cometeu, ou seja, por rumos diferentes na vida.
Quando nos afastamos por vontade própria, por entender que a amizade faz mal e não bem ou que a pessoa que você convivia não lhe fazia sentir ou pensar coisas boas. Cabe a nós, apenas sair de cena numa boa e manter o silêncio e quando questionados sobre o porque do distanciamento, devemos ser respeitosos e dizer apenas. “Não deu mais certo”, ou “Era melhor assim para todos”.
Quando nos afastamos de alguém porque esse alguém cometeu um erro grave, a postura tem que ser a mesma. De respeito, pois não é um erro que define a personalidade ou o caráter de uma pessoa. E não é porque a pessoa cometeu o erro que temos o direito de cair em cima dela, crucificando e expondo ela diante de outras pessoas. Esse tipo de atitude merece a forca e acontecem muito.
Exemplo 1- O namorado sempre foi um cara bacana, te tratou bem, foi educado, prestativo e carinhoso. Mas, um belo dia ele pisou fora do trilho (ou disseram a você que ele pisou) e você apaga da sua memória tudo o que de bom ele fez por você e julga ele como um monstro, o homem mais sem caráter do mundo, aquele que merece queimar no inferno e sequer ouve o que ele tem a dizer
Exemplo 2- Uma amiga sempre te apoiou em tudo, foi sua ouvinte, ajudou você a passar pelos piores problemas, sempre esteve ali quando você precisou e um dia ela erra, (ou dizem que ela erra) e aí o que você faz? Julga. Conta para todo mundo todas as confidências que ela fez a você, expõe a vida dela, conta por aí coisas particulares, ignora a criatura quando a vê e deseja a infelicidade eterna dela.
Exemplos reais, coisas que acontecem todos os dias. Exemplos de atitudes que algumas vezes tomamos sem pensar, outra que estão muito bem pensadas e planejadas. Atitudes que não medimos. Não pensamos como o outro vai se sentir, de que forma o outro vai reagir. Não queremos ouvir, não queremos saber, não nos interessa justificativa alguma, pois o que queremos apenas é? Julgar. Até nos achamos meio deuses às vezes. Sentimo-nos no direito de atrapalhar a vida de quem por infantilidade, burrice, dia de bobeira ou período difícil da vida nos fez algum mal e não lembramos que as pessoas se arrependem; que as pessoas cometem erros e muito menos nos lembramos de ouvir justificativas das pessoas.
Enfim, nós somos muito bons em julgar, mas péssimos em ouvir. Somos ótimos na arte de apontar o dedo e péssimos na arte de estender a mão. Somos graduados em apedrejar e analfabetos em perdoar. Somos ignorantes e perfeitamente capazes e trucidar, mas sofremos de amnésia quando precisamos reconhecer ou cogitar que podemos estar errados ao julgar alguém.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

MSN (mexa somente o necessário)

O MSN é uma ferramenta muito bacana que a internet nos trouxe. Através dele podemos conversar com pessoas que estão em qualquer lugar do mundo, sem gastar nada. Ele é ótimo quando queremos resolver um assunto com uma pessoa e não queremos ligar para ela, afinal, telefone é caro.
Muitas empresas deixam que funcionários acessem livremente o MSN, até porque, em alguns casos, ele é ferramenta de trabalho. Mas tem uma coisa. Quando a pessoa abusa, não sabe mais qual o limite, fica mais no MSN que de fato trabalha, a produção cai, os prazos não ao cumpridos. Como agir? Líderes empresariais se deparam em situações constrangedoras certas vezes, uma baita dor de cabeça, afinal, o mínimo que se espera de uma pessoa é que ela tenha bom senso ao utilizar o MSN.
A gente acha que só os mais jovens esquecem de trabalhar e ficam de papo no MSN. Nada disso, tem muito barbado por aí que esquece a vida no horário de expediente e não enxerga nada que acontece a sua volta porque está com o nariz enfiado no MSN. Vou dar um exemplo. Cheguei numa empresa esses dias para comprar um material que eu compro todos os meses. A vendedora não me atendeu pois estava “ocupada” no MSN, então, uma colega que não tem nada a ver com o setor de vendas veio até mim. Pedi o que eu queria e a moça, claro, não sabia ao certo como era a especificação do produto que eu queria, porque ao que tudo indica, a vendedora deveria saber, pois é ela que está habituada a vender o produto.
Como ela estava muito ocupada, a outra moça começou a me mostrar os produtos e eu dizia “não é esse, é assim, assim e assim”. Ela volta para o estoque e buscava outro. E eu dizia “também não é esse”. E a vendedora no MSN, super concentrada. Na quarta tentativa a menina acertou o tipo de material que eu queria, aí me vi obrigada a perguntar. “Vocês não têm registrado isso no sistema? Eu compro todo mês”, e ela me disse que sim, mas que ela não tinha acesso ao sistema, pois era responsabilidade dos vendedores. “Ah ta... vendedores...”.
Esta não foi à primeira situação que eu me deparei. Já tive que esperar muito em outros lugares para ser atendida porque o ou a atendente estava terminando um papinho super útil no MSN com alguém.
Eu não sou contra a utilização do MSN em empresas, não vejo nada de ruim, eu também uso, mas é preciso bom senso das pessoas. Depois de perderem os empregos, espaço no mercado e ficarem com a imagem marcada pelos excessos virtuais não adiantam chorar. Jovens, que estão começando no mercado precisam ser bem instruídos e é natural que as vezes tenham que ter a atenção chamada, mas quem já se considera adulto, ter a atenção chamada ou não ter um pingo de bom senso nessas horas, é mesmo “para acabar”.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Descaso cultural

Em período de Feira do Livro, em Gramado é que alguns questionamentos me vieram à cabeça. Quantos de nós gostaríamos de ter a oportunidade de estar lá, entre livros e escritores, entre obras e diversidades culturais? Muitos creio eu. Eu mesma gostaria de poder estar entre aquelas pessoas que assim como eu adoram ler, mas que para ter acesso a um livro do Mário Quintana, por exemplo, precisam caminhar muito e esperar mais um tanto para poder conseguir comprar um. Lá não, você quer um livro? Vai à feira ou ao shopping. Livrarias imensas que deixam você com a louca vontade de sentar no corredor e ler vários daqueles títulos.
Claro que muito da culpa por não termos livrarias forradas de coisas boas na nossa região, é nossa mesma, afinal, poucos têm o hábito da leitura, com isso, comerciantes não conseguem se manter. Não é meia dúzia de leitores que vai sustentar um empreendimento.
Somos culpados por nossa pouca oportunidade de viver num meio de variedade cultural. Somos nós mesmos os culpados por não termos cinema, teatro, exposições e livrarias. Somos os culpados porque quando essa oportunidade nos é dada, nós não freqüentamos esses lugares. Pensamos sempre. “Não vou sair do sofá da minha casa para ver uma peça de teatro, naquelas cadeiras desconfortáveis. Não vou sair do meu cantinho pra ver um filme que daqui seis meses (ou mais) chega à locadora e tão pouco vou sair do conforto da minha casa pra ver aquela exposição de fotos de um cara ou de uma pessoa que eu sequer conheço ou que não vou com a cara” Tudo bem, não quer sair de casa, mas me pergunto outra coisa. Sua vida se baseia em trabalho e casa? Porque para jogar futebol os homens saem até abaixo de “chuva de canivete” e porque para pintar o cabelo as mulheres abdicam até do horário de almoço se for necessário?
Nada contra o futebol, ele é importante também, nada contra pintar o cabelo, as pessoas devem sim fazer o que as deixam felizes e melhoram a auto-estima. Mas cá entre nós. Um dia na sua vida sem umas dessas coisas, não vai deixar você deprimido.
A cultura, a busca por ela e a incessante necessidade de se sentir por dentro das coisas que acontecem no mundo, motivam milhares de pessoas a ter no orçamento familiar, por exemplo, mensalmente uma graninha para comprar um livro. Se permitir ter acesso a poesias, a textos, filmes e a arte de outras pessoas nos oportunizam conhecer o universo e ver a vida de outras formas, de novos pontos de vista. Não é feio homem gostar de poesia e mulher achar o máximo, filmes de época. Feio são as pessoas nos oferecem oportunidades de ter acesso a diferentes tipos de cultura e em alguns casos de forma gratuita e mesmo assim preferirmos ficar em casa vendo Super Pop
Como prova disso, gostaria de contar uma história sobre essa falta de prestígio e importância que as pessoas dão para as variadas expressões culturais. Certa vez eu e um colega organizamos uma instalação fotográfica. Convidamos empresários, colegas da imprensa, amigos, a comunidade, todas as pessoas que achávamos que se interessaria em algo que até então não havia acontecido em Três de Maio nos últimos anos. Para nossa surpresa, uns vinte ou trinta apareceram e muitos disseram que iriam e nos 15 dias de instalação, sequer deram as caras. Descanso com nós dois? Falta de prestígio nosso como profissionais? Não. Acho que o descaso foi com eles mesmos. Todos que deixaram de ir perderam algum coisa. Ou perderam de conhecer um pouco mais sobre a fotografia, ou perderam tempo assistindo a novela das 20h. O descaso com a cultura é mais deprimente que ver TV de pijamas um domingo à tarde. A cultura nos é oferecida seja em Porto Alegre, Três de Maio, Santa Rosa, Ijuí. Seja na cidade de cinco mil habitantes, ou na de 200 mil. Falta-nos interesse em sairmos de dentro de nossas bolhas e respirarmos e nos depararmos com novidades.
Acho lindo como as pessoas dizem por aí quando questionadas sobre que tipo de livro gosta de ler e sequer sabem definir um estilo literário. Mais interessante ainda é os hipócritas que dizem por aí que o livro de cabeceira é a Bíblia e sequer sabem o que está escrito no Salmo 23. A cultura é oferecida a todos, basta termos interesse. E falando em Bíblia, tenho certeza que no princípio criou Deus o céu, a terra, mas se ele pudesse voltar atrás, criaria também pessoas menos preocupadas com o cabelo e mais com o cérebro, criaria também pessoas menos preocupadas com a potência do som do carro e mais interessadas no intelecto.
E viva o descaso com a cultura!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

JORNALISTAS e "jornalistas"


Hoje, jornalistas e outros profissionais estão vivendo uma espécie de ressaca. Um nó no estômago, um aperto estranho no peito e uma sensação de vazio ou desamparo muito grande.
Digo que jornalistas e outros profissionais, porque a partir de hoje a ameaça em torno dos cursos superiores que não exijam “conhecimento técnico” podem estar com os dias contados. Ontem o STF deu provas que metodologia, ética e coerência são palavras que não se cogitam mais nos nossos vocabulários e não precisam mais fazer parte da grade curricular de qualquer curso universitário.
Comparar uma categoria de jornalistas e cozinheiros não nos é uma ofensa, mas é no mínimo algo estranho. Somos jornalistas, trabalhamos com a emoção das pessoas, lidamos com a sensibilidade delas e somos formadores de opinião, trabalhamos com algo muito mais complexo que qualquer receita culinária.
Hoje (18/6/2009), milagres de pessoas se perguntam o mesmo que eu. O que responder quando perguntarem meu grau de escolaridade? Superior completo sem validação? Ou. Jornalista com diploma e dinheiro jogado fora? Prefiro a primeira opção, pois eu investi um dinheiro que me fez aprender muito, me fez aprender coisas que nenhum “jornalista” vai saber. Meu conhecimento, minha ética, meu posicionamento profissional não foram colocados em xeque, porém a credibilidade e o respeito das nossas profissões foram.
A falta de consideração de “ministros” não tem uma palavra que explique. A dimensão da decisão daquela gente. Sim, daquela gente porque eles não merecem ter um cargo e sim serem denominados como gentalha, ou aquela gente, não foi calculada, medida.
Tenho pena, não de nós jornalistas com diploma, pois nós carregamos dentro de nós a sabedoria que jamais poderá ser tirada de nós. Mas tenho pena da sociedade como um todo que estará, a partir de agora da mercê de um grupo de manipuladores da informação. Pois é isso que vai acontecer. Grandes e poderosos grupos de empresas de comunicação vão mandar e desmandar na informação que vc vai receber.
Meios de comunicação com credibilidade, idôneos? Vc espera isso? Eu Tb espero, mas depois de hoje, não tenho mais certeza do que será verdade e o que será manipulação.
Seremos (todos, jornalistas e comunidade) fantoche na mão de gente sem escrúpulo, de pessoas sem bom senso e que pensam único e exclusivamente no benefício próprio. É uma pena que isso esteja acontecendo, mas por outro lado, bem feito pra nós mesmos que não sabemos votar direito, que elegemos pessoas que mal sabem falar, que não conhecem leis, que se deixam corromper pelo primeiro milhão que lhe és colocado na cueca.
Claro que a partir de hoje ouviremos piadas do tipo: “Tb sou jornalista a partir de hoje”, mas nós, pessoas éticas, maduras e conhecedoras do juramento que fizemos quando nos formamos, não faremos o mesmo, não vamos nos comparar a essas pessoas e muito menos nos comparar a outros profissionais que merecem nosso respeito, como advogados, médicos ou dentistas. Nós temos a noção de até onde podemos ir, e sabemos o que cabe a nós jornalistas fazer e a partir de que momento o trabalho do próximo precisa ser valorizado, por isso, não sairemos por aí dizendo que a partir de hoje somos médicos ou advogados. Assim como outras categorias profissionais, diplomados, nós jornalistas, temos a noção da grandeza da nossa escolha profissional e sabemos diferenciar a importância de um curso superior, de um diploma ao descaso que a educação recebe nesse país.
Por isso, convido meus colegas jornalistas e outros profissionais que nos apóiam, a não desistir da luta e muito menos entregar de bandeja a picaretas, pessoas que utilizam os meios de comunicação com má fé, um lugar que é nosso por direito e por conquista e merecimento.
Somos jornalista, exercitamos diariamente a inteligência e o bom senso. Por isso, não vamos ser “burros” nesse momento e deixar tudo por isso mesmo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Não basta ser bom, tem que ter QI

“John telefona para o filho.
- Filho, achei uma mulher ótima para você casar.
-Mas, pai, eu é quem deveria escolher minha própria mulher...
-Eu tinha pensado na filha do Bill Gates...
- Bom, nesse caso, aceito.
Em seguida, John liga para Bill Gates, fundador da Microsoft:
- Bill, tenho aqui um jovem que quer se casar com a sua filha.
-O quê?!!! Você enlouqueceu? Que absurdo!
-Mas o rapaz é vice-presidente do World Bank.
-Bom, nesse caso, eu aceito.
Minutos depois, John telefona para o presidente do maior banco do mundo:
- James, tenho aqui ao meu lado um jovem que é candidato perfeito para ser vice-presidente do seu banco.
-Vice-presidente? Mas eu não preciso de mais vice-presidentes...
-Ele é genro do Bill Gates.
- Bem, nesse caso aceito”.
O que isso quer dizer? Que não importa se você é competente, batalhador, inteligente, íntegro, extremamente capaz e muito menos se você poderia contribuir para uma empresa. Ou melhor: podem até precisar de pessoas com seu perfil, mas muitas vezes, você só terá espaço se tiver QI, ou seja, Quem Indica. Não tem?. Ah meu filho, então paciência.
Na anedota acima, o QI para o rapaz se tornar vice-presidente do World Bank foi Bill Gates, sem mesmo ele saber, mas Gates é referência, pois as pessoas imaginam que para ser (supostamente) genro dele, o candidato a vice-presidente deve ser “o cara”, senão não seria nada de Gates, nem faxineiro. Assim alguns grandes empresários pensam e contratam funcionários. Assim que funciona em muitos lugares, embora tentem dizer que não.
Se você não for parente deste, sobrinho daquele, genro do fulano de tal, nora daquela uma lá, ou filho de não sei quem, você nem é lembrado, que dirá visto e contratado. A realidade é dura, a verdade dói e enquanto isso, nossa competência é medida pelo nosso grau de parentesco com as outras pessoas e não pelo nosso real potencial. Somos importantes se tivermos em nosso meio uma pessoa importante, ou que já tenha sido importante, nem que seja nosso tataravô, que presidiu aquela entidade que nem existe mais.
Mas, que nada, nem tudo está perdido, ainda resta uma esperança aos que não são tataranetos, nem genros, noras, irmãos, primos de terceiro grau ou até mesmo amigos de alguém tido como influente. Qual esperança? Do que estou falando? Estou falando em cavar com a própria inteligência um espaço. Como? Com paciência, calma, sabedoria e tranqüilidade, pois apesar de existirem muitos apadrinhados talentosos, também existem os que não têm lá muita competência e que dificilmente irão conseguir ficar a vida toda vivendo às custas de uma identidade herdada. Ninguém sustenta um espaço para sempre tendo apenas um rostinho bonito ou um sobrenome importante. É preciso competência e neste quesito tem muita gente boa por aí, mofando em casa, ou trabalhando naquilo que não gosta realmente, pois a oportunidade vem sendo dada somente àqueles que são potencialmente apadrinhados por alguém e não aos que são imensamente batalhadores, capazes de lançar desafios a si mesmos e correr atrás para vencê-los.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Decidi deletar meu Orkut.

Na boa, de um tempo pra cá eu não tenho visto muita utilidade nele (orkut).
Eu não vejo utilidade nele, mas aqueles que tanto gostam de fuçar a vida dos outros, inclusive a minha, sei que sentirão saudade de acessar meu Orkut.
Meus amigos de verdade estão no meu MSN. As pessoas com quem tenho mais contato, tenho telefone tb, portanto, os outros com quem mal falo ou só digo um “oi” quando encontro, se quiserem se aproximar de mim, que o façam pessoalmente, que aí entrarão na minha lista de contatos do MSN ou do cel.
Esta notícia é triste aos xeretas, àqueles que se Logan no Orkut e de cara vão para a página dos outros se atualizar sobre a vida alheia.
A esses, adeus, so long, hasta!
Aos meus amigos, contatos profissionais ou inofensivos conhecidos, meu e-mail está a disposição: sommer_andrea@yahoo.com.br

Até +..

terça-feira, 19 de maio de 2009

Esqueça o horóscopo



Maio, mês das mães, mês das noivas, mês do meu aniversário, do aniversário da minha mãe e de alguns amigos.

Enfim, maio é um mês de um monte de datas especiais, mas a musiquinha do Kid Abelha “Maio”, vale pro ano todo. Principalmente o trecho..

Maio já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais...

Esqueça horóscopo, previsões astrológicas, esqueça o calendário, esqueça tudo isso e viva mil vezes mais. Viva intensamente. Viva sua vida na prática. A teoria você esquece tb..

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A mão dupla da educação !!

Atire a primeira pedra quem nunca perdeu a paciência. O cotidiano atribulado, de muitos compromissos, grandes responsabilidades mexem com o psicológico das pessoas e diante de situações difíceis: tom de voz mais alto, irritabilidade, discussões, grosseria e por fim: violência. O limite da falta de paciência é a violência.
Pois é, os meios de comunicação estão com as editorias policiais com sobra de assunto. A barbaridade e os absurdos são tantos que me sinto perdida dentro dessa realidade. Às vezes me pergunto. “Sou desse mundo mesmo?”. Sabe por que me questiono? Por que na minha infância, adolescência, nunca vi um colega de classe, por exemplo, ameaçar um professor com um canivete, nunca vi um colega bater em professor, denegrir a imagem dele utilizando-se do papel de vítima diante de alguma situação. Já, a realidade de hoje me surpreende, me assusta e principalmente faz-me pensar muitas vezes antes de constituir uma família e colocar um filho no mundo.
Tive uma criação que na minha adolescência, eu achava um “saco”. Era não isso, aquilo não, tal coisa também não. Na minha revolta natural de adolescente eu pensava: “Quando eu tiver um filho, não serei como meus pais. Vou permiti-los àquilo que meus pais não deixam”. E sabem de uma coisa. Hoje, eu não seria doida de permitir um filho meu a fazer certas coisas que meus pais me proibiam, eu teria a mesma atitude deles. E sabe por quê? Por que eu aprendi a ter limites, respeitar as pessoas e principalmente a ver minha escola como a minha segunda casa.
Quando eu era criança, adolescente, nem sonhava que um dia leria coisas nos jornais como: “Professora teve traumatismo craniado após agressão de aluna”, ou “Aluno ameaça professor com canivete”. Nossa como a inocência, os bons costumes e o respeito da minha época eram bons. Hoje, professores têm medo de trabalhar, alguns alunos, mais medo ainda de ir para escola, pois o que se vê lá, não são mais lições de matemática, química, literatura ou arte, mas sim se presencia em muitos locais, um verdadeiro terrorismo psicológico.
Procurar um culpado ou julgar quem está errado diante de situações assustadoras que estão virando rotina nas escolas resolve muito pouco. O que é necessário é que pais, professores, coordenações pedagógicas, direções e autoridades no setor de educação exerçam apenas uma arte: a de ouvir. Ouvir uns aos outros.
Aqui está outra lição que aprendi em casa e na escola. “Conversando a gente se entende”. O que isso quer dizer na rotina de uma escola. Isso quer dizer que pais precisam procurar professores quando sentem alguma dificuldade com os filhos e esses pais devem saber ouvir os professores e aceitar quando um profissional de educação diz. “Seu filho está errado.” Não adianta um pai levantar a voz com o professor, defender o filho e voltar para casa. Se for para ser assim, então que nem procurem um profissional de educação, que dêem em casa, a educação que acham ser a mais certa ou a melhor.
O outro lado da moeda também precisa ser exercido. Professores precisam chamar os pais para conversas, cobrar das famílias que participem da educação dos filhos. Um filho realmente demonstra o que será na vida, longe da família. Isso quer dizer que mostramos muitas vezes realmente quem somos longe daqueles que esperam de nós a “perfeição”. Talvez a psicologia explique melhor isso, talvez a partir deste artigo, uma discussão em torno do assunto passe a ser feita.
O que tento dizer aqui é que as palavras: participação, troca e bom senso precisam fazer parte da educação. Não adianta largar seu filho na porta da escola e pensar “os professores que se virem agora”. Assim como também está muito errado um professor tomar para si a responsabilidade incondicional de educar sozinho um ser humano. Desde que o mundo é mundo “se um não quer, dois não brigam” e se “um não quer aprender o outro não consegue ensinar”.
Não sou professora, não teria tamanha capacidade de ser. Talvez eu não fale com propriedade nesse momento sobre esse assunto. Passa longe da minha pretensão “ensinar o padre a rezar a missa”, porém, ao mesmo tempo é o meu desejo como pessoa, profissional e formadora de opinião, contribuir para um mundo melhor e pedir por uma educação mais digna. Como jornalista, espero poder noticiar mais exemplos bons, que atitudes ruins.
Queremos menos violência, mais harmonia. Desejamos mais paz e menos guerra. Necessitamos de mais fraternidade e menos atitudes covardes. Sabemos exatamente o que queremos e o que não queremos, porém, o que não sabemos é o que devemos fazer para chegar ao ponto certo. Talvez devêssemos todos voltar para a escola.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Meu querido Blog!


Meu querido Blog!

Espero que vc não se importe, mas terei que me afastar de vc por uns dias.

Estou entrando em colapso profissional e um recesso ou tempo em nossa relação será necessário para que eu consiga voltar a me organizar...

Agradeço sua compreensão...


sábado, 11 de abril de 2009

Feliz Páscoa

Para reviver o tempo que a gente accreditava que esse dentão trazia chocolate pra gente mesmo..risos




quarta-feira, 8 de abril de 2009

É isso aí! Uhuuu...

Existєm momentos nα vidα quє é nєcєssário,єxcluir pєssoαs,αpαgαr lєmbrαnçαs,jogαr forα o quє mαchucα,αbαndonαr o quє nos fαz mαl,sє libєrtαr dє coisαs quє nos prєndєm,olhαr pαrα frєntє є єnxєrgαr α dimєnsidão dє cαminhos α nosso redor,αo invés dє insistir sєmprє no mєsmo єrro, є nα mesmα dor, αprєnder α gostαr da gente, α cuidαr da gente є, principαlmєntє α gostαr dє quєm tαmbém gostα da gente! (Autor desconhecido)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dia do Jornalista




Hoje (7/4) é o Dia do Jornalista. Eu, como todos colegas de profissão acordei pensando: "será que alguém vai lembrar?"

No meu caso lembraram. Recebi de uma grande amiga um e-mail muito lindo com palavras muito especiais. Terminei de ler o e-mail, começou no rádio uma das minhas músicas preferidas...aquelas músicas que te deixam bem, pensando só coisas boas...

Gostaria que todo dia fosse dia do jornalista pra começar minha manhã com e-mail especial e música light...risos..

Enfim. Colegas de profissão. Parabéns pelo nosso dia.

Todos sabemos o quanto é difícil exercer nossa profissão nesse país, mas todos devemos saber também que mais dificil que exrcer a profissão é manter a dignidade quanto profissional e isso eu tenho certeza que meus colegas e amigos sabem muito bem como fazer.

Parabéns a todos nós.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Os sete pecados capitais e os dias da semana

Quando inventaram os pecados capitais não sabiam que cada um deles poderia se dedicar a um dia da semana. Quer ver?
Domingo=Gula. Tem dia da semana que mais comemos? Acredito que não. Você acorda próximo ao meio-dia, almoça, depois vem a sobremesa. A tarde senta na frente da televisão e come mais um pouco, depois vai a um aniversário de criança, come mais ainda e para fechar bem à noite, assiste ao Big Brother com uma bacia de pipoca no colo.
Próximo pecado. Preguiça = Segunda-feira. O despertador toca e você dá um tapa nele ou o celular começa a tocar “Levava uma vida sossegada...” e você se obriga a deixar para o soneca avisar você que daqui a pouco não tem saída, você vai ter que sair da cama e viver a realidade.
Inveja = Terça-feira. A semana ainda está no começo, sua segunda já é passado (ainda bem), seu humor começa a melhorar (viva!!!), mas aí você descobre que sua amiga começou a namorar no final de semana, o cara mais desejado do pedaço. Pronto. Olha você pecando. Invejosa!
Próximo.... Ira= Quarta-feira. Você comeu o domingo todo, foi se pesar e percebeu que 99 gramas passaram a habitar seu corpo e ainda por cima tem que aguentar a sua amiga suspirando pelos cantos porque está apaixonada pelo tudodebom.com.br da cidade. Você se acha gorda, feia, encalhada e??? Ira na certa. Tem vontade de morder a orelha do cachorro e torcer o rabo do gato e ainda por cima, ver tevê a noite toda com um pratinho de brigadeiro no colo (para afogar as mágoas).
Avareza= Quinta-feira. Recuperada da crise existencial de quarta-feira. Você amanhece se sentindo poderosa. Vai ao shopping, compra cremes, compra uma calça, três blusas e pares e mais pares de sapatos novos. Aí, você liga para aquela sua amiga sabe. É, a apaixonada e conta que resolveu fazer uma reforma no guarda-roupa e ela dispara. “Que bacana, vai doar suas roupas velhas? Poderia me doar aquele vestido verde, lindo” Você fica em silêncio, mas sua cabeçinha matuta “...não, não e não. Não vou dar nada para ela. Ela só é minha amiga por causa das minhas roupas”. Que feio achar que nada é verdadeiro e que todos têm interesse nas coisas materiais que você tem.
Continuando. Vaidade = Sexta-feira. Você já foi ao shopping, comprou roupas novas e agora vai entrando no clima do final de semana e bate aquela vaidade. Vai ao salão, retoca a tintura do cabelo, pinta as unhas, faz a sobrancelha. E quando chega em casa corre para o quarto, coloca o vestido (velho, verde que sua amiga queria e você foi avarenta) e dispara olhares para si mesma e diz em frente ao espelho: “Lindaaaaa!!” Vai para o barzinho, mas antes se olha 402 vezes no espelho, se manda beijos, pisca para você mesma e corre para o barzinho.
Por último. Luxúria=Sábado: Você cai na balada e bate aquele desejo passional e egoísta por todo o prazer que possa existir no mundo. Você está igual a melancia quente, louca para fazer mal a alguém.
Tá vendo? Cada pecado se encaixou em um dia da semana. Brincadeiras a parte, na verdade o que todos esperamos e devemos fazer para viver bem, em paz conosco e com os outros é exercitar as sete virtudes e essas sete não devem ser aplicadas uma a cada dia, mas sim todas elas, todos os dias..

quarta-feira, 25 de março de 2009

Cultura organizacional e comunicação interna

Podemos definir cultura como sendo o conjunto de características humanas que não só nascem com a pessoa, mas sim que se criam, preservam e aprimoram através da comunicação e cooperação entre indivíduos em sociedade. Cultura pode ser entendida também como a troca de conhecimento das pessoas sobre determinado assunto, situação ou tema.
Ligando o conceito de cultura ao de comunicação, que é a troca de opiniões, emissão e recepção de informações, entendemos que, dentro do cenário atual, as empresas necessitam repassar aos funcionários algumas informações sobre a própria empresa, tais como valores, políticas, filosofias, missão, objetivos e estratégias, fazendo com que estes entendam quais os objetivos que a empresa tem ao definir certos posicionamentos e como a participação dos funcionários é importante.
Isso significa que a comunicação é fundamental nesse processo de uniformização das informações organizacionais, uma vez que, se estas forem compartilhadas com os funcionários de uma empresa, as expectativas de que o comportamento dos funcionários seja moldado conforme os padrões da mesma é grande.
Assim, podemos entender que a criação da cultura organizacional através da comunicação faz com que os funcionários se sintam envolvidos no cotidiano da empresa e passem a trabalhar mais motivados, pois entendem que o comportamento deles reflete nos resultados da empresa. A participação e o envolvimento do público interno de uma empresa certamente contribuem para que o clima organizacional seja positivo e conseqüentemente apropriado para deixar os funcionários comprometidos com o cumprimento de metas da organização.
As empresas precisam ter também um diálogo aberto com os funcionários, dando-lhes o direito de acesso às principais informações e estratégias da empresa e ainda sobre as ações realizadas por ela.
Concluímos, portanto que comunicação interna deve ser vista como um investimento e deve acontecer de forma transparente, com a intenção de manter os funcionários da organização a par das principais ações da empresa, explicando quais as estratégias adotadas e os motivos pelos quais foram escolhidas. Ela deve ainda criar vínculos com os funcionários, mostrando o lado humano dos processos da empresa, isto é, ela deve valorizar opiniões, estimulando a interação dos funcionários com a empresa.

terça-feira, 24 de março de 2009

Seja solidário!




Nesta semana eu não quero escrever sobre amizade, trabalho, dinheiro, comunicação ou família. Eu quero falar de solidariedade, de amar ao próximo como a si mesmo, quero falar de exemplos de vida, de força de vontade e superação, mas principalmente, quero pedir a você um gesto de amor.
Talvez você já tenha ouvido falar no menino de Tiradentes do Sul, Tiago Linck (de dois anos), que nasceu sem os pés e as mãos. Então. A família do menino é exemplo de superação e amor. Os pais batalham para garantir ao Tiago as melhores oportunidades. O casal tem mais duas filhas que dedicam ao irmão amor e companheirismo. São pessoas simples que nos ensinam diariamente o quanto amor, determinação e principalmente a fé, são importantes para conquistar o que desejamos.
Na região, muitas pessoas, empresas e entidades estão se mobilizando para de alguma forma contribuir com a família para que eles possam custear o tratamento necessário ao menino para que ele tenha melhores condições de vida e de adaptação. Em Três de Maio por exemplo, no sábado, no mês de janeiro, os times de futebol, Internacional de Santa Maria e Sapucaiense de Sapucaia do Sul, fizeram um jogo amistoso preparatório ao Campeonato Gaúcho 2009. O jogo foi beneficente em prol do Comitê Gestor Pró-Tiago Lincke, que é Coordenado por um três-maiense, Paulo Camargo, que é uma liderança dentro do Sicredi.
O jogo atingiu o objetivo de arrecadar dinheiro, visto que, a venda dos ingressos foi revertida à família de Tiago. Aproximadamente 1500 ingressos foram vendidos. O placar do jogo do Inter e do Sapucaiense, pouco importa nessas horas, até porque os grandes vencedores da vida são a família do Tiago e o próprio Tiago que mesmo com todas as limitações sabe retribuir o carinho que vem recebendo das pessoas. Ele sorri, interage com as pessoas e traz um brilho no olhar que diz muito.
Em nome desse brilho no olhar, dessa determinação do Tiago e da família dele, hoje eu peço duas coisas. A primeira é que você pense bem antes de reclamar da sua vida. Pense se a falta de dinheiro é tão importante quanto à falta de possibilidade de ganhá-lo. Pense se o fato de não poder viajar nas férias é tão importante quanto a falta de possibilidade de se locomover. Pense muito antes de reclamar da vida, pense muito antes de reclamar que hoje o dia amanheceu chovendo ou está muito quente e se lembre que tem gente que a cada dia agradece e batalha para estar vivo.
A segunda coisa que eu quero pedir é que se você tem possibilidades, condições e tem amor ao próximo, contribua com a família de Tiago doando dinheiro ou qualquer outra coisa que a família necessite. Acesse o site do Tiago, conheça a história do menino, olhe as fotos da família maravilhosa dele e se tiver condições, entre em contato com a família ou doe algum dinheiro para garantirmos um futuro melhor ao Tiago. Vamos todos ser um pouco irmãos do Tiago nesse momento. Se você não tem condições de doar dinheiro, fique ligado nos eventos que estão sendo promovidos na região em benefício ao menino e participe dos eventos. Faça pouco se não se tem condições de fazer muito, mas faça algo.
O site do Tiago é http://www.tiagolinck.com.br/ e para ajudá-lo com algum valor em dinheiro entre em contato com o Sicredi (55-3535-1296).

Envelhecer...


















"Envelhecer é cultivar adeusese
empobrecer em cada despedida.
Os afetos morrendo com os mortos.
Lembrar é praticar necromancia.
O que fazer de tudo o que já foi,
mas fica latejando em nossa vida?
É o incurável câncer da saudade:
o que passou matando o ainda vivo."


(Valter da Rosa Borges)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Uma ideia?




Acho que a falta do acento agudo na palavra ideia me fez perder um pouco as ideias...risos ou acabo de entrar em crise jornalística. Onde a inspiração parece que sumiu e que todos os textos, notícias e qualquer coisa que eu tenha que escrever virou um processo lento e demorado.
Por isso eu peço ajuda aos meus amigos e colegas: O que fazer para ter uma idéia (sem acento mesmo) e encontrar a inspiração?

sábado, 21 de março de 2009

Jornalistas por formação



Um breve texto que recebi por e-mail, que define um pouco os jornalistas.
Desconheço o autor, mas caso alguém saiba da onde surgiu, por gentileza me avise para que eu dê o crédito.


Jornalista não fala – informa;

Jornalista não vai às festas – faz cobertura;

Jornalista não acha – tem opinião;

Jornalista não fofoca – transmite informações;

Jornalista não pára – pausa;

Jornalista não mente – equivoca-se;

Jornalista não chora – se emociona;

Jornalista não some – trabalha em off;

Jornalista não lê – busca informação;

Jornalista não traz novidade – dá furo de reportagem;

Jornalista não tem problema – tem situação;

Jornalista não tem muitos amigos – tem muitos contatos;

Jornalista não briga – debate;

Jornalista não usa carro – mas sim veículo;

Jornalista não passeia – viaja a trabalho;

Jornalista não conversa – entrevista;

Jornalista não faz lanche – almoça em horário incomum;

Jornalista não é chato – é crítico;

Jornalista não tem olheiras – tem marcas de guerra;

Jornalista não se confunde – perde a pauta;

Jornalista não esquece de assinar – é anônimo;

Jornalista não se acha – ele já é reconhecido;

Jornalista não influencia – forma opinião;

Jornalista não conta história – reconstrói;

Jornalista não omite fatos – edita-os;

Jornalista não pensa em trabalho – vive o trabalho;

Jornalista não é esquecido – é eternizado pela crítica;

Jornalista não morre – coloca um ponto final.

Por último. Um acréscimo meu mesmo.
Jornalista tem diploma. Se não tem, não é jornalista.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Santo de casa

A pedido da minha colega Dilea...



Santo de casa

A inspiração para esse texto vem depois de ler a coluna da Yara Lampert, que escreve para um jornal de Três de Maio. Na coluna ela escreve “pior que ser mal empregado profissionalmente é ser desacreditado quanto ao seu potencial. Não é de hoje que ouvimos o ditado popular ‘santo de casa não faz milagre’”. Frasesinha bem certa essa.
Passei por isso já, ainda passo às vezes e não serei a última a passar, com certeza. Hoje vejo colegas, amigos, estudando inglês, fazendo faculdade, outros pós e alguns até mestrado, nas mais diversas áreas. E aí eu penso. “Todos um dia teremos que ir embora da cidade que nascemos”. Por quê? Para sermos vistos como profissionais, para sermos reconhecidos e respeitados, do contrário, a única imagem que os donos de empresas conservarão na cabeça é a imagem de quando éramos criança e brincávamos na praça. Infelizmente é assim.
Depois que nos convencemos disso, geralmente após tentar muitas vezes buscar espaço no mercado das nossas cidades, depois de relutar, aceitamos ir embora. Lá se vai o fulano trabalhar longe da cidade natal. Lá longe, ele é reconhecido, respeitado e valorizado. Ao saber disso, alguns comentam na cidade. “Lembra do fulano, aquele que é gerente na empresa tal?. Ele era meu visinho.”. O outro diz. “o gerente daquela empresa foi meu aluno, hoje ele é ‘o cara’”, aí outro diz “uma vez o fulano que hoje é gerente lá me pediu emprego e eu não dei. Contratei um cara de fora que não tinha um relacionamento muito próximo aos clientes por que ele vinha de uma cultura diferente da nossa cidade”. Aí é tarde para querer reconhecer o bom trabalho do Seu fulano.
Quantos de nós um dia, falávamos que gostaríamos de trabalhar na maior empresa que tem na cidade da gente e quando nos formamos e especializamos em algo, sequer deram atenção ao nosso currículo?
Triste realidade, mas fazer o que. Assim como o santo de casa não faz milagre em Três de Maio, pode fazer em Catuípe, ou o santo de Santa Rosa não faz milagre aí, mas pode fazer em Três de Maio. A vida é assim, cíclica. Como diz na coluna da Yara, “bons profissionais devem ser valorizados sempre, não importam de onde venham Mas primeiro devemos valorizar o que temos em casa. Caso contrário, só nos resta ficar na torcida de que nossos filhos sejam tão bem recebidos no mercado lá de fora como os que aqui chegam”.
De fato é isso. Vamos torcer para que no futuro as coisas se modifiquem ou nossos filhos tenham mais paciência que nós, para modificar. Aos profissionais de fora que são valorizados, parabéns, aos de casa, minha avó diria, se é que seve de consolo, “o que seu está guardado”.