terça-feira, 16 de junho de 2009

Não basta ser bom, tem que ter QI

“John telefona para o filho.
- Filho, achei uma mulher ótima para você casar.
-Mas, pai, eu é quem deveria escolher minha própria mulher...
-Eu tinha pensado na filha do Bill Gates...
- Bom, nesse caso, aceito.
Em seguida, John liga para Bill Gates, fundador da Microsoft:
- Bill, tenho aqui um jovem que quer se casar com a sua filha.
-O quê?!!! Você enlouqueceu? Que absurdo!
-Mas o rapaz é vice-presidente do World Bank.
-Bom, nesse caso, eu aceito.
Minutos depois, John telefona para o presidente do maior banco do mundo:
- James, tenho aqui ao meu lado um jovem que é candidato perfeito para ser vice-presidente do seu banco.
-Vice-presidente? Mas eu não preciso de mais vice-presidentes...
-Ele é genro do Bill Gates.
- Bem, nesse caso aceito”.
O que isso quer dizer? Que não importa se você é competente, batalhador, inteligente, íntegro, extremamente capaz e muito menos se você poderia contribuir para uma empresa. Ou melhor: podem até precisar de pessoas com seu perfil, mas muitas vezes, você só terá espaço se tiver QI, ou seja, Quem Indica. Não tem?. Ah meu filho, então paciência.
Na anedota acima, o QI para o rapaz se tornar vice-presidente do World Bank foi Bill Gates, sem mesmo ele saber, mas Gates é referência, pois as pessoas imaginam que para ser (supostamente) genro dele, o candidato a vice-presidente deve ser “o cara”, senão não seria nada de Gates, nem faxineiro. Assim alguns grandes empresários pensam e contratam funcionários. Assim que funciona em muitos lugares, embora tentem dizer que não.
Se você não for parente deste, sobrinho daquele, genro do fulano de tal, nora daquela uma lá, ou filho de não sei quem, você nem é lembrado, que dirá visto e contratado. A realidade é dura, a verdade dói e enquanto isso, nossa competência é medida pelo nosso grau de parentesco com as outras pessoas e não pelo nosso real potencial. Somos importantes se tivermos em nosso meio uma pessoa importante, ou que já tenha sido importante, nem que seja nosso tataravô, que presidiu aquela entidade que nem existe mais.
Mas, que nada, nem tudo está perdido, ainda resta uma esperança aos que não são tataranetos, nem genros, noras, irmãos, primos de terceiro grau ou até mesmo amigos de alguém tido como influente. Qual esperança? Do que estou falando? Estou falando em cavar com a própria inteligência um espaço. Como? Com paciência, calma, sabedoria e tranqüilidade, pois apesar de existirem muitos apadrinhados talentosos, também existem os que não têm lá muita competência e que dificilmente irão conseguir ficar a vida toda vivendo às custas de uma identidade herdada. Ninguém sustenta um espaço para sempre tendo apenas um rostinho bonito ou um sobrenome importante. É preciso competência e neste quesito tem muita gente boa por aí, mofando em casa, ou trabalhando naquilo que não gosta realmente, pois a oportunidade vem sendo dada somente àqueles que são potencialmente apadrinhados por alguém e não aos que são imensamente batalhadores, capazes de lançar desafios a si mesmos e correr atrás para vencê-los.

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