terça-feira, 26 de abril de 2011

Empresas e potenciais


No contexto atual, a empresa que busca sustentabilidade precisa de competência e ser competente, em muitos casos significa evoluir e isso implica em diversos fatores. Implantação de tecnologia, aprimoramento de processos de trabalho, investimentos em marketing, contratação de uma equipe competente, comprometida e motivada e também nova forma de gestão/administração, além de, muitas vezes forçar a empresa a rever valores.

Podemos dizer que se uma organização não adotar novos procedimentos, uma nova linguagem e novas formas de interagir com seus públicos, ela corre o risco de ficar estagnada em um espaço que não evolui. Apenas permanece em um cenário delimitado, onde todo e qualquer serviço ou produto que seja oferecido aos clientes, seja pensado somente para atender as necessidades deles naquele momento, não movendo nesse mesmo cliente a expectativa de encontrar naquela empresa um novo padrão de atendimento e serviço.

A essa empresa damos o nome de empresa tradicional, pois ela abre mão de garantir espaços no mercado para apenas atender a expectativa de um grupo de pessoas que entende que uma renovação de valores pode ser arriscada, preferindo desta forma, manter a atuação que lhe é mais cômoda.

São nessas organizações também que não existe muita dinâmica no processo de gestão, e menos ainda abertura para que os empregados possam mostrar potencialidades. Assim, elas vêm correndo riscos de perder profissionais, uma vez que é crescente a busca das pessoas por locais de trabalho onde possam ampliar conhecimentos e se envolver em novos projetos.

Diante ou no mesmo mercado em que encontramos as empresas tradicionais, as organizações modernas também aparecem. Essas, por sua vez, tendem a trabalhar de outra forma, acompanhando a reorganização do mercado e caminhando ao lado das mudanças, para que assim, continuem competitivas e participativas no universo dos negócios. Essas empresas entendem que o mercado está em constante renovação e que, por isso, a rapidez com que elas devem se adaptar às mudanças é decisiva para que o impacto não se reflita na produtividade.
Organizações modernas permitem a participação dos públicos durante o processo de gestão. E isso significa que o cliente cada vez mais encontra nelas produtos com sua cara, bem como profissionais percebem nessas organizações, uma nova perspectiva de crescimento profissional.

Como consequência dessa realização, crescimento profissional e felicidade, as empresas obtêm melhores resultados, por isso, reforço a ideia de que as empresas modernas estão trabalhando para identificar o potencial empreendedor das pessoas e trazê-las para junto delas, formando assim uma equipe de excelência, onde o diferencial são as idéias. Resumindo. Quando uma empresa segue o pensamento que permitindo que as pessoas ajam de forma empreendedora, onde coloquem a criatividade, a ousadia em prática e visualizem oportunidades, com certeza ela tem resultados melhores e diferentes das demais organizações do mercado.

domingo, 24 de abril de 2011

Inferno astral


Não estranhem se o recesso acontecer. Ele está pintando por aqui. O inferno astral.

Talvez o oposto aconteça, espero que sim, afinal quando trocamos de idade um novo ciclo pode iniciar. Então, vamos ver o que rola.


Por hora posso resumir esse momento com a música da Cassia Eller...

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Amor de perto, amor de distante, mas amor.



Esse é um texto...digamos assim encomendado. Eu estava meio sem saber sobre o que escrever e pedi a sugestão a uma amiga. Na hora ela me disse: Relacionamentos à distância. Ri dela é claro, pois como eu, que, sequer tenho um relacionamento perto, vou escrever sobre relacionamento à distância? Mas em todo caso, vamos lá, afinal, não é tão difícil assim se colocar no lugar dos outros e eu também já ouvi muita história de amor assim.

Então vamos lá. Eu acho o amor por si só algo muito complicado. Tem uns que dizem que amor é uma coisa, outros que é outra e no final das contas ninguém explica coisa nenhuma, mas pelo menos fazem o certo, que é viver o amor, seja ele como for e o que for. Cada um tem uma convicção do que é o amor e de que ele representa na vida.

Amor de perto, penso eu que tenha lá algumas vantagens. Pensa comigo. Você está estressado, chateado, emburrado e mal humorado. Quem te arranca um sorriso só de dizer: “você fica lindo com esse beiço?”. Exatamente. Ela mesma.

Você, menina moça. Caminha pela casa querendo comer uma barra de chocolate, soltando fogo pelas ventas, TPM total e absoluta e quem te acalma dizendo sem motivo algum: “você é linda, senta aqui do meu lado que eu vou cuidar um pouco de você”? Quem?Quem?. Sim, ele mesmo (desde que ele seja um cara um pouquinho romântico. Se não for, esquece).

Mas e o tal de relacionamento à distância. Como será que funciona? Talvez ele seja melhor que o relacionamento pertinho porque não faz você enjoar da cara da pessoa, te deixa com saudade, faz você valorizar a presença do outro e cuidar melhor de quem você ama, quando ele ou ela finalmente estão perto de você.

Acho que essa é a grande jogada do amor. Cuidar de quem você ama, como se essa pessoa estivesse raramente do seu lado.

Se você tem um amor, gosta de alguém, não importa se essa pessoa está perto ou longe, se mora aqui ou lá, o que importa é a intensidade do carinho de vocês quando estão juntos. Valorizar quem temos ao lado; seja perto ou longe é o que de mais importante deve existir no amor. Respeitar quem amamos, mesmo que ele more no Marrocos e você aí, é essencial.

Quando se ama, se cuida e a distância não impede que o cuidado, a intensidade, o zelo e o afeto se abalem por alguns quilômetros de distância. Amor é isso. Um saber e sentir o outro dentro si e para isso não importa se ele está na sala e você no quarto ou se ela está em Lima e você aí.

Distância não importa, o amor sim. Tá, mas o que é amor mesmo?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Percebe e....




... Me escuta
Presta atenção em mim
No que meu coração quer dizer
Naquilo que meus olhos revelam

Me escuta
Pensa em mim não como apenas mais uma presença
Mas como uma futura ausência,
Alguém que pode partir ao entardecer

Me escuta
E ouça o que tenho pra te oferecer
O carinho e o desejo que quero te envolver

Me escuta
Entenda que não sou perfeito (a)
Mas perceba que sou quem te “pretende”

Me escuta
Analisa meus gestos
Observa minhas atitudes
Capte minhas intenções
Perceba o que sinto

Me escuta
Coloca sua mão no meu peito e sente
Aqui não bate só um coração
Mas mora também uma alma

Me escuta, me olha, me entende
Não tenha pressa,
Não entra nessa
Vem me descobrir

Me escuta
Eu penso sempre em você
Conjugo o verbo realizar todos os dias
Não são só palavras

Me escuta
Dá uma chance pra vida
Conta um pouco comigo
Deixa eu estar contigo

Me escuta
Eu quero te surpreender
Então deixa tudo acontecer

domingo, 17 de abril de 2011

Acredite. É preciso acreditar

Dia desses eu estava lendo em algum Blog algumas poesias. É, também gosto delas. A sensibilidade sem tamanho que se expressa por meio das palavras combinadas ou descombinadas é algo encantador. Bom, mas não é de poesia que eu quero falar. Não sou profunda conhecedora desse gênero, embora o admire e até tente fazer poesia às vezes.


Voltando ao Blog. Eu estava lendo uma poesia e lá o poeta escreveu que a palavra mais bonita do nosso idioma (na opinião dele) é a palavra amor. Não concordo. O amor é o sentimento mais bonito que se pode sentir e a magnitude dele quando dedicado a alguém de maneira sincera e verdadeira é uma espécie de anestésico. Remédio para cura de toda dor. Para mim, a palavra mais bonita do nosso idioma é a palavra “Acredite”. Não acredite entre aspas, mas acredite com o coração, com a alma, com toda força. Acreditar. Verbo que não sei se é do transitivo, intransitivo, se é do futuro do subjuntivo ou qualquer coisa totalmente diferente disso e sinceramente pouco importa.


O que vale é você acreditar. Muitas pessoas acreditam em si mesmas e realizam sonhos. Outras perdem todo dinheiro que têm por alguma razão, mas acreditam em si, em Deus e na força que têm e dão a volta por cima.


Existem aquelas também que acreditam que merecem dar uma segunda chance a si mesmos e depois de muito tempo usando drogas, depois de chegarem ao fundo do poço, acreditam em si, na família que têm e na capacidade que ainda tem de ser feliz e conseguem vencer o vício. Acreditar é requisito básico para qualquer vitória. Nas nossas caminhadas de vida, nos nossos dias, andamos, corremos atrás dos objetivos, batalhamos e às vezes vencemos.


Nem sempre conseguimos vencer é verdade, mas quando acreditamos naquilo que somos capazes de fazer quando estamos focados, mesmo que a gente perca, sabemos que podemos tentar outras vezes e que quem sabe na próxima seremos vencedores.


Acreditar, seja no que for, é muito importante. Eu acredito em Deus, conheço aqueles que preferem Buda. Tudo bem. Dentro de sua crença, se baseiam em alguma coisa ou em algum ser superior para levar a vida e buscar fôlego para correr atrás do sucesso, das alegrias e daquele amor que comentei lá no início. É claro que por vezes não acreditamos em nós mesmos.


A vida às vezes é tão complicada que a gente começa a achar que não é capaz de nada além naquilo que conseguiu até aqui. Tudo muito normal. Temos dias de altos e baixos. Eu mesma já deixei de acreditar em mim mesma algumas vezes. Aí precisei me dar conta que era isso que as outras pessoas queriam. Que eu abrisse esse espaço para que elas, dentro das convicções delas, conseguissem o lugar que eu sempre quis, afinal, elas acreditavam nelas mesmas. Podemos adormecer por alguns dias, mas não devemos adotar a escuridão como opção de vida. Podemos nos cansar, mas jamais fazer da nossa vida ilha.


Podemos desacreditar da nossa capacidade em momentos em que o peso da vida é muito grande, mas jamais podemos deixar de acreditar que podemos carregar o peso e atravessar a linha de chega em primeiro lugar. Somos capazes de tudo se acreditarmos em nós mesmos.


Acredite. É preciso acreditar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Se perde-se também é o caminho...


“Acho que não sei quem sou. Só sei do que não gosto”. A frase é de Renato Russo, e isso dispensa alguns comentários. Por outro lado, nos revela o quanto nossa vida é confusa e caótica as vezes e quem nem mesmo aqueles que aparentemente levavam uma vida glamourosa entendiam o que se passava dentro de si.

Vivemos num mundo em que tudo é rápido e aquele que não acompanha a velocidade dos fatos, fica para trás, mas não só isso. Se perde entre tantos que estão correndo.


Conseguir identificar durante a vida que foco vamos ter e que rumo seguir nem sempre é fácil. Tudo acontece ao mesmo tempo e o mundo parece que vai nos engolir. Com o passar dos dias vemos as pessoas se encaixando aqui, ali, e acolá e alguns de nós não encontramos a peça que falta para o nosso quebra cabeça, não localizamos nosso lugar, mas sabemos o que não gostamos, o que não nos faz bem e não nos traz satisfação.


Porém, ao vermos os outros caminhando e nós parados, ou melhor, sem saber que direção tomar, a angústia bate, o medo de não alcançar alguns objetivos chega cada vez mais perto, pois não é porque não sabemos quem somos ou para qual lado devemos ir que não temos sonhos e objetivos. Temos sim, como qualquer pessoa, mas nos perdemos na hora de escolher o caminho.


Se perde-se também é o caminho, Renato Russo tinha lá um pouco de razão. Penso que podemos não saber exatamente quem somos, mas se já soubermos o que não nos faz bem, já andamos metade do caminho, pois se aqui não é legal, não gosto, posso experimentar outras possibilidades e descobrir aquilo que dá prazer.


As vantagens de não saber quem somos e para onde vamos é que podemos tentar muitas vezes sem a culpa de termos passado a vida toda no mesmo lugar, do mesmo jeito, ao lado das mesmas pessoas e fazendo sempre a mesma coisa.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O tempo vai fazer com que...

O tempo cura praticamente tudo. Mágoas, lembranças ruins, comportamentos descoordenados, juízos desconexos e também a imaturidade. Com o tempo esquecemo-nos dos males causados a nós pelos outros e pela vida, aprendemos a lidar com o que deixamos de conquistar e por um bom período nos frustrou. Mas mais que isso, amadurecemos. Aprendemos a pensar duas vezes antes de falar, nos damos conta de que agir de uma maneira só para agradar alguém não nos torna mais simpáticos, mas pode sim soar falso.

O passar do dias nos engrandece diante da vida, nos faz ser mais fortes, às vezes mais determinados, seguros ou organizados dentro dos nossos ideais. O tempo cura praticamente tudo, porém não nos perdoa se apenas deixarmos o tempo passar e não aproveitamos a vida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Se permita ser feliz

Os dias passam e as mais diversas situações acontecem conosco. Passamos por momentos de aprovação, de dificuldade, quando colocamos em dúvida nossos valores, crenças e conceitos. Nesses momentos o apoio de amigos e pessoas próximas é importante e nesses mesmos momentos nos fechamos um pouco para a vida, para as novidades e para as próprias pessoas.

Mas, se agíssemos diferente, poderíamos permitir que nossos corações fossem mais felizes. Quando nos relacionamos com alguém e esse amor termina, para muitos a dificuldade de um novo envolvimento é uma necessidade. Não para colecionar conquistas, mas para não passar os dias a sós.

Mas aquela máxima de que “um amor se cura com outro amor”, parece fazer bastante sentido. É fato que quando se sai de uma relação, o melhor é viver o luto até o coração parecer mais livre, mas e se sozinho não conseguimos, porque não apostar na novidade?

Quem sabe em alguém que chega de mansinho, ou está por perto oferecendo apoio bem despretensioso não pode se tornar importante nesse processo de reconstrução do nosso coração e de reconquista da nossa paz.