sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Falei

Pessoal. Esse texto não é meu. É da Martha Medeiros, a qual eu devo minha inspiração.
Um dos melhores e mais verdadeiros textos que já li dela nos últimos tempos.


Falei
(Martha Medeiros)

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso e, às vezes, também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento. Assisti ao filme Mentiras Sinceras com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar alguém de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira. Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai. Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe. Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não? E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente. A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e ávaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "Seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo". Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

\o/

Por hoje é isso...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Só ganha na loteria quem aposta


Vivemos esperando
Todo mundo espera alguma coisa da vida e das pessoas que nos rodeiam. Desejamos reconhecimento profissional, dinheiro, respeito, um grande amor e sucesso. Mas a grande questão é. Nós oferecemos algo para que as pessoas nos retribuam os quesitos acima? Lei da atração sabe “tudo o que vai volta”, “é dando que se recebe”, coisa bem simples, noções básicas de sobrevivência entre seres humanos normais.
Temos a mania de esperar que os outros nos entendam, mas não nos explicamos. Queremos ser amados, mas não dedicamos o mínimo de amor ao próximo. Como profissionais, queremos o melhor cargo na empresa, o melhor salário, a melhor vaga, mas não mostramos aos nossos líderes porque somos merecedores. Muitos acham que merecem melhores oportunidades porque fazem seus trabalhos bem feitos, só que esquecem que fazer o trabalho bem feito, outras pessoas podem fazer. Mas o que você faz de diferente? Você chega à empresa, vai trabalhando um pouquinho, matando um pouco de tempo com o jornal ou outras coisas, aí faz mais um pouco do seu trabalho, e vai indo, levando uma semana pra fazer aquilo que poderia estar pronto em um dia de trabalho levado a sério, empurrando algumas obrigações com a barriga, achando que ninguém percebe e ainda acha que seu líder é implicante se ele te cobra, fala algo ou olha torto? Desculpe lhe informar, mas você nunca vai sair desse posto em que está, porque assim como você espera mais do seu trabalho, seus colegas, suas lideranças também esperam. O que eles esperam? Não preciso dizer, se você se encaixa no perfil profissional acima, você sabe sim o que precisa mudar para que você evolua. Você precisa ajudar que a sua empresa evolua e deixe de ser apenas um cumpridor de tarefas. Cuidado, robôs podem tomar seu lugar se continuar nesse baita ritmo.
No quesito relacionamento. As mulheres são taxadas como complicadas. Até eu acho que tem muitas que são mesmo. Nós somos campeãs em querer que o parceiro adivinhe quais são nossas necessidades e que as pobres criaturas adivinhem também o que e como pensamos.
A gente esquece que precisamos falar e que bola de cristal não se vende no R$ 1,00 e que é bem mais barato, rápido e de bom grado, falarmos o que sentimos, como nos sentimos e como pensamos. Aí você diz que se for assim, vai perder a graça. Onde você vê graça em discutir a relação três vezes por semana?
Nós esperamos demais das outras pessoas. Pais, amigos, amores, chefes, mas nós nos doamos muito pouco. Talvez essa seja a diferença entre os grandes vencedores que conhecemos, as pessoas de sucesso, bem realizadas profissionalmente e felizes e completas pessoalmente.
Aquela música do Titãs. “Devia ter amado mais, ter sonhados mais, devia ter complicado menos, com problemas pequenos”. Devemos tudo isso e devemos também, ao cobrar alguma coisa de alguém, da empresa que trabalhamos ou com o marido ou a esposa que dividimos a vida, pensar no que nós estamos dando. Se não estamos recebendo nada, talvez seja porque estejamos dando muito pouco, afinal,
só ganha na loteria quem aposta.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Japonês....

Copiei essa do Blog da Meme: meme.yahoo.com/lettys

Muito legal..


ESCREVA o teu nome em japonês (através da tabela abaixo) e poste para mostrar como fica...

A - ka

B - tu

C - mi

D - te

E - ku

F - lu

G - ji

H - ri

I - ki

J - zu

K - me

L - ta

M - rin

N - to

O -mo

P - no

Q - ke

R - shi

S - ari

T -chi

U - do

V - ru

W -mei

X - na

Y - fu

Z – zi

O meu deu nisso: KATOTESHIKUKA....risos