O verbo mais conjugado e mais aplicado pelas pessoas. Você conhece alguém, convive com esse alguém e depois de um tempo se afasta dessa pessoa, seja por vontade própria, seja por um erro que o outro cometeu, ou seja, por rumos diferentes na vida.
Quando nos afastamos por vontade própria, por entender que a amizade faz mal e não bem ou que a pessoa que você convivia não lhe fazia sentir ou pensar coisas boas. Cabe a nós, apenas sair de cena numa boa e manter o silêncio e quando questionados sobre o porque do distanciamento, devemos ser respeitosos e dizer apenas. “Não deu mais certo”, ou “Era melhor assim para todos”.
Quando nos afastamos de alguém porque esse alguém cometeu um erro grave, a postura tem que ser a mesma. De respeito, pois não é um erro que define a personalidade ou o caráter de uma pessoa. E não é porque a pessoa cometeu o erro que temos o direito de cair em cima dela, crucificando e expondo ela diante de outras pessoas. Esse tipo de atitude merece a forca e acontecem muito.
Exemplo 1- O namorado sempre foi um cara bacana, te tratou bem, foi educado, prestativo e carinhoso. Mas, um belo dia ele pisou fora do trilho (ou disseram a você que ele pisou) e você apaga da sua memória tudo o que de bom ele fez por você e julga ele como um monstro, o homem mais sem caráter do mundo, aquele que merece queimar no inferno e sequer ouve o que ele tem a dizer
Exemplo 2- Uma amiga sempre te apoiou em tudo, foi sua ouvinte, ajudou você a passar pelos piores problemas, sempre esteve ali quando você precisou e um dia ela erra, (ou dizem que ela erra) e aí o que você faz? Julga. Conta para todo mundo todas as confidências que ela fez a você, expõe a vida dela, conta por aí coisas particulares, ignora a criatura quando a vê e deseja a infelicidade eterna dela.
Exemplos reais, coisas que acontecem todos os dias. Exemplos de atitudes que algumas vezes tomamos sem pensar, outra que estão muito bem pensadas e planejadas. Atitudes que não medimos. Não pensamos como o outro vai se sentir, de que forma o outro vai reagir. Não queremos ouvir, não queremos saber, não nos interessa justificativa alguma, pois o que queremos apenas é? Julgar. Até nos achamos meio deuses às vezes. Sentimo-nos no direito de atrapalhar a vida de quem por infantilidade, burrice, dia de bobeira ou período difícil da vida nos fez algum mal e não lembramos que as pessoas se arrependem; que as pessoas cometem erros e muito menos nos lembramos de ouvir justificativas das pessoas.
Enfim, nós somos muito bons em julgar, mas péssimos em ouvir. Somos ótimos na arte de apontar o dedo e péssimos na arte de estender a mão. Somos graduados em apedrejar e analfabetos em perdoar. Somos ignorantes e perfeitamente capazes e trucidar, mas sofremos de amnésia quando precisamos reconhecer ou cogitar que podemos estar errados ao julgar alguém.
Quando nos afastamos por vontade própria, por entender que a amizade faz mal e não bem ou que a pessoa que você convivia não lhe fazia sentir ou pensar coisas boas. Cabe a nós, apenas sair de cena numa boa e manter o silêncio e quando questionados sobre o porque do distanciamento, devemos ser respeitosos e dizer apenas. “Não deu mais certo”, ou “Era melhor assim para todos”.
Quando nos afastamos de alguém porque esse alguém cometeu um erro grave, a postura tem que ser a mesma. De respeito, pois não é um erro que define a personalidade ou o caráter de uma pessoa. E não é porque a pessoa cometeu o erro que temos o direito de cair em cima dela, crucificando e expondo ela diante de outras pessoas. Esse tipo de atitude merece a forca e acontecem muito.
Exemplo 1- O namorado sempre foi um cara bacana, te tratou bem, foi educado, prestativo e carinhoso. Mas, um belo dia ele pisou fora do trilho (ou disseram a você que ele pisou) e você apaga da sua memória tudo o que de bom ele fez por você e julga ele como um monstro, o homem mais sem caráter do mundo, aquele que merece queimar no inferno e sequer ouve o que ele tem a dizer
Exemplo 2- Uma amiga sempre te apoiou em tudo, foi sua ouvinte, ajudou você a passar pelos piores problemas, sempre esteve ali quando você precisou e um dia ela erra, (ou dizem que ela erra) e aí o que você faz? Julga. Conta para todo mundo todas as confidências que ela fez a você, expõe a vida dela, conta por aí coisas particulares, ignora a criatura quando a vê e deseja a infelicidade eterna dela.
Exemplos reais, coisas que acontecem todos os dias. Exemplos de atitudes que algumas vezes tomamos sem pensar, outra que estão muito bem pensadas e planejadas. Atitudes que não medimos. Não pensamos como o outro vai se sentir, de que forma o outro vai reagir. Não queremos ouvir, não queremos saber, não nos interessa justificativa alguma, pois o que queremos apenas é? Julgar. Até nos achamos meio deuses às vezes. Sentimo-nos no direito de atrapalhar a vida de quem por infantilidade, burrice, dia de bobeira ou período difícil da vida nos fez algum mal e não lembramos que as pessoas se arrependem; que as pessoas cometem erros e muito menos nos lembramos de ouvir justificativas das pessoas.
Enfim, nós somos muito bons em julgar, mas péssimos em ouvir. Somos ótimos na arte de apontar o dedo e péssimos na arte de estender a mão. Somos graduados em apedrejar e analfabetos em perdoar. Somos ignorantes e perfeitamente capazes e trucidar, mas sofremos de amnésia quando precisamos reconhecer ou cogitar que podemos estar errados ao julgar alguém.
Oii...
ResponderExcluirVoltei para ler os seus textos com mais calma.
Concordo com você em tudo que escreveu neste post...
Eu até confesso que sou assim as vezes, errado ser assim, mas isso é uma das coisas que estão na minha lista de coisas que tenho a melhorar pra ser realmente feliz comigo mesma...
Infelizmente guardo rancor de pessoas que me fizeram algum mal, mesmo que essa pessoa venha a me pedir desculpas, sinto que nunca mais a nossa relação sera a mesma!!!
Bjus
Jan