Parece que o ano vai começar agora. O Carnaval acabou e com ele vidas, amizades, amores e presenças se foram.
Pouco importa se a Vai Vai ganhou alguma coisa por conta do desfile em São Paulo. Não interessa se o Roberto Carlos foi homenageado pela escola de samba tal e também não faz diferença se a Restinga foi muito bem nas comemorações carnavalescas em Porto Alegre.
Que se dane o Carnaval.
Sabe o que interessa mesmo? Que mais uma vez centenas de pessoas perderam a vida nesses últimos dias e que não só elas foram enterradas, elas levaram junto o sentimento, o amor e as lembranças de muitas pessoas.
A culpa não é do Carnaval. Eu sei que não é, mas é da falta de compromisso das pessoas com as próprias vidas e com as vidas dos outros. Parece que no Carnaval, em especial o povo perde a noção de tudo e se joga numa folia vazia.
Na Quarta-Feira de Cinzas o que resta? A ressaca, o pó, a sujeira das avenidas? Não, não é só isso que resta. Camas vazias, casas desertas, espaços ocupados por pessoas que saíram de casa com a promessa de se divertir, descansar ou ter momentos felizes perto de familiares deixam agora um vazio na vida de tantas pessoas.
Claro que algumas provocaram a própria ida antecipada para o “lado de lá”, mas muitas se foram antecipadamente por conta da irresponsabilidade de tanta gente que não pensa em mais nada durante o Carnaval, só na própria alegria, na fissura, na doideira e apaga de si o bom senso, a responsabilidade e a capacidade de dar passos sem pisar no calo alheio.
Vamos ano. Começa. Pode começar. Tem um bando de gente que encheu a cara e vai ficar até a Páscoa se lamentando pelo monte de bobagem que fez no Carnaval.
Começa 2011. Que tem uma galera irresponsável que vai se envergonhar até o próximo Carnaval pelas atitudes irresponsáveis que tiveram.
Vamos ano. Começa agora. E aproveita para trazer com esse começo, fôlego e muita força para aqueles que perderam amigos, irmãos, pais, tios, sobrinhos, enfim, pessoas especiais e importantes.
Começa ano e traz consigo uma pouco de consciência a esse povo que não faz questão de ter o que comer durante o ano, contudo que tenha o que beber no Carnaval. Traz ano, um pouco de bom senso para essa gente que anda pelas estradas como se estivesse numa corrida de Fórmula 1, mas que age dentro de um carro como se fosse um animal, quadrúpede e feroz.
Ano, começa, mas envergonha alguns, mas principalmente abençoa outros que vão precisar para o resto da vida o consolo, a força e a perseverança de não fazer dos dias que estão vindo pela frente, dias piores, mais amargos.
Dê ano que começa a sabedoria que tantas pessoas precisam para aceitar que a culpa não é do Carnaval, mas que é nele que o ser humano se revela desumano e age como se não tivesse passado na fila da responsabilidade.
Perdoa Deus, todos que contribuíram para tirar pais de filhos, filhos de pais, amigos de outros amigos, paixões de amores que juraram ser eternos. Ano, começa para ver se o resultado muda, e se as pessoas param de justificar as irresponsabilidades dizendo “foi um acidente”. O saldo atual é dolorido demais para muita gente e essa justificativa é pequena demais diante da dor e da revolta daqueles que perderam quem mais amavam.
Começa ano, e apaga de nossos corações todos esses resultados negativos e nos traz a esperança de dias melhores, paz entre os homens e a evolução da humanidade.
Pouco importa se a Vai Vai ganhou alguma coisa por conta do desfile em São Paulo. Não interessa se o Roberto Carlos foi homenageado pela escola de samba tal e também não faz diferença se a Restinga foi muito bem nas comemorações carnavalescas em Porto Alegre.
Que se dane o Carnaval.
Sabe o que interessa mesmo? Que mais uma vez centenas de pessoas perderam a vida nesses últimos dias e que não só elas foram enterradas, elas levaram junto o sentimento, o amor e as lembranças de muitas pessoas.
A culpa não é do Carnaval. Eu sei que não é, mas é da falta de compromisso das pessoas com as próprias vidas e com as vidas dos outros. Parece que no Carnaval, em especial o povo perde a noção de tudo e se joga numa folia vazia.
Na Quarta-Feira de Cinzas o que resta? A ressaca, o pó, a sujeira das avenidas? Não, não é só isso que resta. Camas vazias, casas desertas, espaços ocupados por pessoas que saíram de casa com a promessa de se divertir, descansar ou ter momentos felizes perto de familiares deixam agora um vazio na vida de tantas pessoas.
Claro que algumas provocaram a própria ida antecipada para o “lado de lá”, mas muitas se foram antecipadamente por conta da irresponsabilidade de tanta gente que não pensa em mais nada durante o Carnaval, só na própria alegria, na fissura, na doideira e apaga de si o bom senso, a responsabilidade e a capacidade de dar passos sem pisar no calo alheio.
Vamos ano. Começa. Pode começar. Tem um bando de gente que encheu a cara e vai ficar até a Páscoa se lamentando pelo monte de bobagem que fez no Carnaval.
Começa 2011. Que tem uma galera irresponsável que vai se envergonhar até o próximo Carnaval pelas atitudes irresponsáveis que tiveram.
Vamos ano. Começa agora. E aproveita para trazer com esse começo, fôlego e muita força para aqueles que perderam amigos, irmãos, pais, tios, sobrinhos, enfim, pessoas especiais e importantes.
Começa ano e traz consigo uma pouco de consciência a esse povo que não faz questão de ter o que comer durante o ano, contudo que tenha o que beber no Carnaval. Traz ano, um pouco de bom senso para essa gente que anda pelas estradas como se estivesse numa corrida de Fórmula 1, mas que age dentro de um carro como se fosse um animal, quadrúpede e feroz.
Ano, começa, mas envergonha alguns, mas principalmente abençoa outros que vão precisar para o resto da vida o consolo, a força e a perseverança de não fazer dos dias que estão vindo pela frente, dias piores, mais amargos.
Dê ano que começa a sabedoria que tantas pessoas precisam para aceitar que a culpa não é do Carnaval, mas que é nele que o ser humano se revela desumano e age como se não tivesse passado na fila da responsabilidade.
Perdoa Deus, todos que contribuíram para tirar pais de filhos, filhos de pais, amigos de outros amigos, paixões de amores que juraram ser eternos. Ano, começa para ver se o resultado muda, e se as pessoas param de justificar as irresponsabilidades dizendo “foi um acidente”. O saldo atual é dolorido demais para muita gente e essa justificativa é pequena demais diante da dor e da revolta daqueles que perderam quem mais amavam.
Começa ano, e apaga de nossos corações todos esses resultados negativos e nos traz a esperança de dias melhores, paz entre os homens e a evolução da humanidade.
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