terça-feira, 21 de junho de 2011
Me tormenta e atormenta
Os seus olhos dizem muito
Revelam que ama
E também que odeiam
O que querem
E aquilo que evita
Teus gestos acusam
Evidenciam desejos
Acusam vontades
Recusam a minha ausência
Pedem pela minha presença
Suas palavras revelam
Mas também escondem
Revelam o que espera de mim
Mas escondem o que dará de ti
Se for assim o que me resta fazer?
Eu não sei se vou ou fico
Se te olho também e digo
Digo baixinho como te vejo
Ou grito que te quero
O quanto te espero
É, eu não compreendo
Seu mistério me assombra
Seu olhar me amolece
Tudo em ti é enlouquecedor
É hoje meu maior desafio
É tão suave como a água do rio
Mas ao mesmo tempo tão agitado
Inquieto como o mar em dia de tormenta
Aliás, você me atormenta
Delicadeza e mistério
Um estranho amor
Um louco querer
Olhos, gestos
Palavras, movimento
Silêncio e multidão
É sim a minha maior confusão
Mas siga comigo
Deixa-me gostar de você assim
Ama-me assim, ao seu modo
E não me diga nunca não
Para gente ter certeza que nunca fomos em vão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário