Infelizmente a miséria de uns continua, de outros aumenta e de poucos diminui. Lamentavelmente a violência segue acontecendo e o coração gélido e o comportamento cruel das pessoas não mudam.
Além disso, ano começa e termina e muitas pessoas partem. Morrem deixando amigos, filhos, pais, irmãos, colegas, enfim. Deixam vínculos, marcas e lembranças.
Os primeiros dias do ano foram trágicos e serão inesquecíveis para muitas pessoas. A mãe, filha e tia que bateram o carro no caminho do hospital em Porto Alegre, por exemplo. Pessoas que pelos relatos de amigos aos meios de comunicação, batalharam uma vida toda para construir uma história bonita e exemplar. As irmãs dedicaram parte da vida pela educação e sem dúvida deixam lembranças boas a alunos, amigos e familiares.
Os primeiros dias do ano foram trágicos e serão inesquecíveis para muitas pessoas. A mãe, filha e tia que bateram o carro no caminho do hospital em Porto Alegre, por exemplo. Pessoas que pelos relatos de amigos aos meios de comunicação, batalharam uma vida toda para construir uma história bonita e exemplar. As irmãs dedicaram parte da vida pela educação e sem dúvida deixam lembranças boas a alunos, amigos e familiares.
Mas... É de lembrança que queremos viver? É de lembranças que os outros todos dias do ano e da vida se completarão? Serão as lembranças que amenizarão a dor e a saudade? Ou será o exemplo que encherá o coração das pessoas próximas de orgulho e dará a certeza confortante de cada uma das vítimas naquele acidente, partiu com o dever cumprido, partiu com a linda missão de educar cumprida?
Não há dúvidas que ambas poderiam fazer mais pela vida, pelas pessoas e pela menina, filha de uma delas. Mas, assim como o sol que vai embora e dá lugar a chuva, as duas professoras e a menina que começava a vida, deixaram de iluminar o dia de muitas pessoas e abriram vaga para a escuridão.
Da mesma forma, esta semana, a esposa de um ex-colega de trabalho partiu. Também em um acidente, também de forma trágica e também deixará lembranças boas. Além do marido, ela deixou uma filha pequena (quatro ou cinco anos talvez), que agora seguirá lembrando. Tão pequena, inocente e já terá de aprender que de lembranças a vida é feita e a saudade preenchida.
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